
O poder de um amor e de um grande roteiro para contar sua história. Essa fórmula, muito repetida, porém quase nunca no ponto certo, já foi vista e revista por muitos expectadores. Poucos, no entanto, com a beleza e força desse, que pelos motivos "errados" nos faz criar uma relação com os personagens.
O Amante da Rainha ("En kongelig affære", Dinamarca, Suécia, República Tcheca, 2012) pode até errar em seu título autoexplicativo (minha modesta opinião iria por uma tradução literal do dinamarquês, como fez sua destruidora inglesa), o que é completamente superado por toda a grandiosidade e beleza de sua produção. O filme se equipara tranquilamente as faraônicas e belas produções de época americanas.
O Amante da Rainha ("En kongelig affære", Dinamarca, Suécia, República Tcheca, 2012) pode até errar em seu título autoexplicativo (minha modesta opinião iria por uma tradução literal do dinamarquês, como fez sua destruidora inglesa), o que é completamente superado por toda a grandiosidade e beleza de sua produção. O filme se equipara tranquilamente as faraônicas e belas produções de época americanas.
A película tem como heroína a jovem Rainha Caroline da Inglaterra. Muito nova, fora prometida para o Rei Christian VII da Dinamarca. A moça planeja ansiosamente os acontecimentos em sua cabeça, ela está realmente interessada e curiosa com o novo mundo, o seu futuro esposo. - Ao chegar na opressora Dinamarca da época, Carolina tem seu sorriso arrancado do rosto e até seus talentos de tocar piano. O egocêntrico rei louco torna a vida da rainha um exclusão do mundo. - Logo após a apresentação do que seria o casal principal, um novo e decisivo personagem entra na vida dos dois: o alemão Dr. Struensee.
Tudo é arquitetado para o completo e absoluto sucesso. Os personagens são muito bem apresentados, construídos e guiados. A direção é precisa ainda que suave e todos os elementos visuais se completam de forma harmoniosa. Tudo isso é lindo o suficiente para me deixar completamente enraivecido com a escolha dos atores para a rainha e o médico. Não há a menor química entre eles, e pior, até mesmo separados são medianos. Deixando todo o brilho do "palco" para o rei (Mikkel Boe Følsgaard).
Uma história forte e determinante para um país. Para todos os incrédulos dos poderes do amor, e até mesmo da traição, aqui, temos a prova não apenas de mover montanhas, mas de remoção da mentalidade medieval de uma nação.