Assistí-lo veio ao acaso. Encantar-me por ele vem com sentido completo. Daqueles bem escritos e bem dirigidos, capazes de derreter o coração feito de película de qualquer cinéfilo. - A obra da vez é norueguesa, inteligente completamente merecedora de nossa atenção.
Caçadores de Cabeças ("Hodejegerne", Noruega, 2011) só alcançou um circuito considerável internacional após receber uma indicação ao prêmio britânico BAFTA, por melhor filme estrangeiro. - O longa conta a história do bem sucedido empresário Roger Brown (Aksel Hennie), um homem cujo hobby e renda extra exerce a profissão de ladrão de obras de arte.
O filme consegue algo muito raro: dosar comédia e suspense - dos bons - de uma maneira natural, não forçada e muito inteligente. Como seria na vida real, por assim dizer. Os acontecimentos, por mais fantásticos que sejam, são críveis e o espectador pode se permitir facilmente ser levado pelas mãos do diretor para essa obra tensa e instigante.
Até mesmo o romance (por assim categorizar) embutido na história consegue fugir do brega e dos clichés bobos. Ou seja, o longa tem todos os ingredientes de um bom, e raro, filme americano. Sem é claro, perder todo o charme e classe da arte européia.
Caçadores de Cabeças ("Hodejegerne", Noruega, 2011) só alcançou um circuito considerável internacional após receber uma indicação ao prêmio britânico BAFTA, por melhor filme estrangeiro. - O longa conta a história do bem sucedido empresário Roger Brown (Aksel Hennie), um homem cujo hobby e renda extra exerce a profissão de ladrão de obras de arte.
O filme consegue algo muito raro: dosar comédia e suspense - dos bons - de uma maneira natural, não forçada e muito inteligente. Como seria na vida real, por assim dizer. Os acontecimentos, por mais fantásticos que sejam, são críveis e o espectador pode se permitir facilmente ser levado pelas mãos do diretor para essa obra tensa e instigante.
Até mesmo o romance (por assim categorizar) embutido na história consegue fugir do brega e dos clichés bobos. Ou seja, o longa tem todos os ingredientes de um bom, e raro, filme americano. Sem é claro, perder todo o charme e classe da arte européia.
