Infelizmente, para nós brasileiros, a corrupção é algo muito presente no nosso dia a dia. Muitas das vezes a frustração faz com que nos indaguemos se isso é algo que só existe no nosso país, mesmo estando carecas de saber que a corrupção é algo comum em todas as nações do mundo. A única diferença é que, no Brasil, aparentemente, as coisas são mais escancaradas. Estou tocando nesse assunto proque no fim de semana estreia Linha de Ação (Broken City, EUA, 2012), um filme que tenta mostrar (de uma maneira bem ficcional) de que forma a corrupção acontece na maior cidade do mundo.
No longa, o violento e agressivo policial Billy Taggart (Mark Wahlberg) recebe uma pequena ajuda do prefeito de Nova Iorque, Nicholas Hostetler (Russell Crowe), para livrá-lo de uma acusação de homicídio. Mas, para isso ele teve de deixar a corporação, além de dever um favor ao governante. Sete anos depois, Hostetler o contrata para investigar com quem a sua esposa (Catherine Zeta-Jones) está tendo um caso. Porém, ao longo da investigação Billy começa a perceber que este caso não tem nada a ver com adultério e que o prefeito está interessado em outras informações.
Antes de ver o filme, eu imaginava que seria mais uma produção de ação com muitos tiros e perseguições. Principalmente devido a presença Mark Wahlberg (o mesmo de "O Vencedor" e "Ted") que, tirando algumas exceções, tem se caracterizado como um notório ator deste gênero. Porém, após assisti-lo, percebi que na verdade era um thriller político igual a muitos outros existentes. Sem nenhuma surpresa no fim e com a tipica lição de moral que quase todo filme hollywoodiano tem.
De manira bem feita e com pontos interessantes ao longo da projeção, o longa consegue até prender a atenção dos seus espectadores. Mas, infelizmente, acaba sendo um pouco decepcionante. Acredito até que está produção irá se utilizar do recente sucesso de "Argo" para fazer uma boa bilheteria. Mas, não se enganem, Linha de Ação não chega nem aos pés do último vencedor do Oscar de Melhor Filme.
