
Giorgos Lanthimos, depois de seu aclamado longa Dente Canino, não abandona a quase macabra habilidade como diretor. Ele está longe de criar histórias de terror, porém, caminha-se para dominar o meio do suspense psicológico em mais um interessante filme.
Alpes ("Alpeis", Grécia, 2011) é o nome batizado por o líder de um grupo de "atores", no mínimo, instigantes. Descrever o que eles fazem aqui seria tirar um pouco do mistério do filme, da alma dele. - Assim como a obra anterior do diretor, somos obrigados a repensar nossas convenções sociais, o que é real e o que apenas parece ser.
O filme inquieta, incomoda. Como aquele beliscão não tão doloroso, mas repetitivo. Aqui, o cinema nos faz pensar as máscaras e as diferentes formas de usá-las, estejamos vivos ou "mortos". - Como sugere o roteiro, somos convidados a entrar em um mundo de, quase, perpétuo luto. Como se a própria morte estivesse sempre a tocar violino na porta das casas de cada personagem.
Em sua totalidade e temática, o filme grego nos leva para um tipo de cinema quase renegado. Enquanto alguns criticam a "atual louvação ao estranho", temos aqui um intensa e interessante mostra de um universo cheio de curiosidades, esquisitices, mortes e atores. - Para terminar, pensar e se inspirar.
O filme inquieta, incomoda. Como aquele beliscão não tão doloroso, mas repetitivo. Aqui, o cinema nos faz pensar as máscaras e as diferentes formas de usá-las, estejamos vivos ou "mortos". - Como sugere o roteiro, somos convidados a entrar em um mundo de, quase, perpétuo luto. Como se a própria morte estivesse sempre a tocar violino na porta das casas de cada personagem.
Em sua totalidade e temática, o filme grego nos leva para um tipo de cinema quase renegado. Enquanto alguns criticam a "atual louvação ao estranho", temos aqui um intensa e interessante mostra de um universo cheio de curiosidades, esquisitices, mortes e atores. - Para terminar, pensar e se inspirar.