Terror e Suspense são dois gêneros bem populares, principalmente entre os jovens. Normalmente, para receber um dessas duas classificações, uma produção cinematográfica precisa ter cenas de morte, dar sustos na platéia e proporcionar medo. Filmes de monstros, de serial killers e de detetives; são os temas mais comuns quando a intenção fazer algo do tipo. Entre os anos de 1930 e 1950, um excêntrico diretor se tornou especialista nessa arte, tanto que ficou conhecido como "o mestre do suspense". Seu nome era Alfred Hitchcock.
Nesse fim de semana chega as telonas o mais novo longa sobre sua vida. Hitchcock (EUA, 2012) retrata os conflitos e as dificuldades vividas por Hitch (Anthony Hopkins) ao resolver usar o seu próprio dinheiro para filmar o maior sucesso de sua carreira: "Psicose" (1960). Além disso, a ficção também procura mostrar como era o relacionamento com sua esposa, Alma Reville (Helen Mirren). A história é adaptada do livro Alfred Hitchcock and The Making of Psycho, de Stephen Rebello.
Se utilizando de um enredo bem interessante e curioso, o diretor Sacha Gervasi (o mesmo de "A ocasião faz o ladrão" e de "O terminal") usa uma narrativa que favorece o envolvimento dos telespectadores com o filme e com os personagens. Desde o início ele dá a entender que quem está contando a história é o próprio Hitchcock. Porém, o longa começa de maneira arrastada, quase no ponto certo para se tirar um cochilo. A narrativa só vai melhorando a partir do momento em os trejeitos do personagem principal começam aparecer.
Para fazer esse papel dar certo foi necessário uma ótima caracterização e um ator muito bom para interpretar-lo. E a escolha foi mais do que bem sucedida; Anthony Hopkins (o mesmo de "O Silêncio dos Inocentes" e "Hannibal") ficou idêntico ao excêntrico diretor. Sua maneira de falar, dormir, andar e pensar ficaram praticamente iguais as do original. Sem falar que a maquiagem nos ajudavam a confundir Hopkins com Hitchcock. Parecia até mesmo que ele havia voltado só para fazer este filme. Por fim, Hitchcock consegue entreter e divertir a todos as pessoas que se sujeitarem a assisti-lo.
