
Ao longo de 50 anos de existência, 23 filmes e
seis atores diferentes; o personagem James Bond já recebeu sete nomeações ao
Oscar, tendo conquistado somente duas estatuetas em categorias técnicas nos anos de 70. A primeira
de Melhor Efeitos Sonoros para “007
Contra Goldfinger” (1964) e a outra de Melhores Efeitos Visuais para “007 – Operação Relâmpago” (1965). Mas depois de várias missões de
espionagem, inúmeras mulheres e de muitos vodka-martinis…batidos e não mexidos;
parece que a Academia rendeu-se aos encantos do famoso agente secreto e indicou
007 – Operação Skyfall (“Syfall”, EUA,
2012) para a cinco categorias da premiação deste ano.
Como na maioria das produções de ação as partes
técnicas possuem um destaque enorme, já que são elas são as principais responsáveis
por fazer com que nos tornemos espectadores ativos; possíveis de reagir com as
cenas. Porém, o destaque do 23º longa da franquia é a trilha Sonora. Para ser
mais direto, a música tema do filme (que aparece longo no início; na abertura):
“Skyfall”. Ela , que além de dar nome
ao longa, consegue fazer com que os telespectadores se sintam ainda mais motivados
para assistí-lo. Não quero dizer que se não houvesse a música seria impossível
de ir ao cinema para ver, mas ela ajuda bastante. Música essa que será cantada na
noite da premiação pela sua interprete oficial: Adele. Cantora que já é considerada por muitos como a virtual vencedora da estatueta de Melhor Canção Original deste ano.
007 – Operação Skyfall bota de maneira magnífica um
ponto final nas explicação de como foram as primeiras missões de Bond logo depois de ser promovido há Agente “00” (que possuí a permissão para matar). Histórias essas que se iniciaram com a
escolha de Daniel Craig (o mesmo de “Um Ato de Liberdade” e de “Invasores”) para
o papel e com o filme “007 – Cassino Royale”. E são graças a esses enredos que podemos conhecer um pouco mais do passado que cerca esse tão enigmático agente
britânico que tem cativado pessoas de várias idades durante meio século.
