Lembro-me quando a Disney costumava acertar em cheio nos anos noventa. Eu chorava ao ver Simba perder o pai, e Bambi perder a mãe. Todas aquelas histórias e meus livros de contos de fadas, até mesmo minha coleção dos irmãos Grimm me fizeram um criança feliz. Então muito, muito tempo depois a fábrica de sonhos conseguiu acertar novamente, com Detona Ralph. Alguns, mais esperançosos, vislumbraram um retorno - mesmo que lento - àquela glória do estúdio no passado.
Bem, talvez essa triunfosa volta aconteça. Porém a ascensão depois do carismático Ralph não vai voltar com esse aqui. Mais um deslise no solo congelado e escorregadio no mundo da animação, com o trocadilho forçadamente ruim para combinar em nível com o filme. O Reino Gelado ("Frozen", 2011, EUA) se chamava The Snow Queen (título homônimo ao conto dinamarquês de Hans Christian Andersen, no qual o filme é vaga e porcamente inspirado) até 2011, e sua história foi alterada algumas vezes também.
Tudo já estava fadado para o fracasso com tantas mudanças de conteúdo, trajetória da protagonista e até mesmo do seu título. No entanto, o estúdio resolveu persistir neste que se equipara ao emblemático fracasso Marte Precisa de Mães. - A boba história enraizada no clássico do bem contra o mal nos apresenta a famigerada protagonista loira e constantemente utilizada da Disney em sua batalha contra sua irmã, a Rainha da Neve, um mulher malvada com a capacidade de congelar almas humanas com o frio.
É uma pena imaginar 2013 sem boas animações, porque até o exemplar da Pixar tem fórmula duvidosa. Minha única e final esperança para meu menino interior são as sempre prodigiosas criações do estúdio Ghibli, que nos presenteará esse ano com dois filmes, um deles do mestre, e um dos meus diretores favoritos, Hayo Miyazaki. - Para resumir, e deixar claro: Não congele o seu cérebro e bom gosto com essa película.
Bem, talvez essa triunfosa volta aconteça. Porém a ascensão depois do carismático Ralph não vai voltar com esse aqui. Mais um deslise no solo congelado e escorregadio no mundo da animação, com o trocadilho forçadamente ruim para combinar em nível com o filme. O Reino Gelado ("Frozen", 2011, EUA) se chamava The Snow Queen (título homônimo ao conto dinamarquês de Hans Christian Andersen, no qual o filme é vaga e porcamente inspirado) até 2011, e sua história foi alterada algumas vezes também.
Tudo já estava fadado para o fracasso com tantas mudanças de conteúdo, trajetória da protagonista e até mesmo do seu título. No entanto, o estúdio resolveu persistir neste que se equipara ao emblemático fracasso Marte Precisa de Mães. - A boba história enraizada no clássico do bem contra o mal nos apresenta a famigerada protagonista loira e constantemente utilizada da Disney em sua batalha contra sua irmã, a Rainha da Neve, um mulher malvada com a capacidade de congelar almas humanas com o frio.
É uma pena imaginar 2013 sem boas animações, porque até o exemplar da Pixar tem fórmula duvidosa. Minha única e final esperança para meu menino interior são as sempre prodigiosas criações do estúdio Ghibli, que nos presenteará esse ano com dois filmes, um deles do mestre, e um dos meus diretores favoritos, Hayo Miyazaki. - Para resumir, e deixar claro: Não congele o seu cérebro e bom gosto com essa película.
