
As Sessões ("The Sessions", EUA, 2012) é um filme criativo, ousado e brilhante. A trama aborda com sensibilidade a história de um deficiente físico que decide se descobrir sexualmente. Mark O'Brien (o excelente John Hawkes) é um homem que possui poliomelite, só mexe a cabeça e vive em uma "encubadora" carinhosamente chamada de "coração de ferro". Sua vida sem perspectivas começa a mudar quando ele, aos 38 anos, paga para perder a sua virgindade.
O diretor e roteirista Ben Lewin consegue guiar uma história difícil com extremo bom gosto e sem cair em sentimentalismos baratos. A trama é melancolicamente engraçada e o personagem central é um sujeito boa praça que sempre mantém o bom humor, apesar de sua árdua condição de vida.
John Hawkes brilha como protagonista, mas é Helen Hunt que rouba a cena como a "sexóloga" que irá para a cama com o deficiente. Trata-se de uma personagem ousada que muitas atrizes de Hollywood não teriam cacife, talento nem coragem de fazer. Na mãos de uma qualquer, a personagem poderia soar como vulgar ou extramente irreal. Helen cosegue encontrar o equilíbrio certo. Aos 50 anos, a atriz não se inibe ao enfrentar reveladoras cenas de nu frontal.
Helen é uma atriz consagrada que possui um Oscar e dois Emmys em sua prateleira. Sua inquietude artística a fez atacar de diretora na péssima comédia "Quando Me Apaixono". Ela errou feio, mas pelo menos tentou. Helen não tem medo de ousar. Sua sexóloga tem tantas cenas de nudez que até uma personagem do filme comenta que ela "não se intimida ao tirar a roupa". E nem deveria mesmo. Helen é maravilhosamente bela e está muito bem conservada para sua idade. Seu preparo físico casa-se perfeitamente bem com seu desempenho dramático. Helen garantiu ao filme a sua única indicação ao Oscar e concorre na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Será que ela leva? Dizem que não, mas pelo menos é uma indicação merecida e muito bem lembrada pela Academia. Na verdade, As Sessões é bem melhor que quase todos os filmes que estão competindo na categoria principal do Oscar.
O diretor e roteirista Ben Lewin consegue guiar uma história difícil com extremo bom gosto e sem cair em sentimentalismos baratos. A trama é melancolicamente engraçada e o personagem central é um sujeito boa praça que sempre mantém o bom humor, apesar de sua árdua condição de vida.
John Hawkes brilha como protagonista, mas é Helen Hunt que rouba a cena como a "sexóloga" que irá para a cama com o deficiente. Trata-se de uma personagem ousada que muitas atrizes de Hollywood não teriam cacife, talento nem coragem de fazer. Na mãos de uma qualquer, a personagem poderia soar como vulgar ou extramente irreal. Helen cosegue encontrar o equilíbrio certo. Aos 50 anos, a atriz não se inibe ao enfrentar reveladoras cenas de nu frontal.
Helen é uma atriz consagrada que possui um Oscar e dois Emmys em sua prateleira. Sua inquietude artística a fez atacar de diretora na péssima comédia "Quando Me Apaixono". Ela errou feio, mas pelo menos tentou. Helen não tem medo de ousar. Sua sexóloga tem tantas cenas de nudez que até uma personagem do filme comenta que ela "não se intimida ao tirar a roupa". E nem deveria mesmo. Helen é maravilhosamente bela e está muito bem conservada para sua idade. Seu preparo físico casa-se perfeitamente bem com seu desempenho dramático. Helen garantiu ao filme a sua única indicação ao Oscar e concorre na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Será que ela leva? Dizem que não, mas pelo menos é uma indicação merecida e muito bem lembrada pela Academia. Na verdade, As Sessões é bem melhor que quase todos os filmes que estão competindo na categoria principal do Oscar.

