segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Crime Compensa



Filmes de drama japoneses são muito comuns, mas A Chama Azul ("Ao No Hono", Japão, 2003), parte para um lado mais sombrio do gênero. Baseado no romance homônimo, a história coloca o protagonista, um adolescente comum, se transformando num criminoso graças as atitudes de seu padrasto.

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Shuichi Kushimori é um aluno do ensino médio, tem 17 anos e vive feliz com sua mãe e sua meio-irmã. Um belo dia, sem avisar, seu perverso padrasto Sone resolve dar as caras após ter sumido por uns tempos. Sone rapidamente volta a beber e a abusar da sua ex-esposa e da filha. Quando ele tenta abusar sexualmente da meio-irmã do Shuichi, ele se vê forçado a resolver as coisas por conta própria. 

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O foco é explorar o psicológico do protagonista depois que ele se vê obrigado a matar o padrasto. Ele inventa um plano que a polícia não percebe, e acha que o Sonen morreu de causas naturais. O problema é que Shuichi acaba achando que matar as pessoas é a solução para seus dramas, principalmente quando se trata de ferir os sentimentos das pessoas que ele ama.

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O real problema deste filme é ser um pouco parado, como é padrão no cinema japonês. A história facilmente daria algo mais ágil e emocionante, apesar das inúmeras cenas tensas. É daqueles longas que você fica por dias digerindo caso ame um filme cult, mas que deve passar longe se busca apenas entretenimento.

red


A Chama Azul é bem feito e também uma ótima história. Fora que logo no início tem a música “Post War Dreams” do Pink Floyd, o que já deixou o autor deste texto bastante preso na telinha. Bem dirigido e atuado, é  mais um longa metragem japonês feito para refletir, e portanto, é bastante recomendado.
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