
Todo filme que Hayao Miyazaki produz vira, automaticamente, um clássico. Isso graças a seu talento e um estilo bem próprio de fazer animações. Mesmo para alguém como um carreira tão brilhante, sempre há um longa metragem que se destaca dos outros, e este é o caso de A Viagem de Chihiro ( Japão, 2001).
Uma garota de 10 anos, acompanhada pelos pais numa viagem de mudança vê-se subitamente encurralada numa situação desesperadora: seus pais, após comerem em um restaurante desconhecido, transformam-se em porcos. A garota, então, deve fazer de tudo para reverter o acontecido, em um mundo bizarro e fantasioso.
A princípio uma história boba e infantil, mas que ao longo da projeção vai se mostrando cada vez mais complexa, abordando questões profundas sobre o amadurecimento de uma menina de 10 anos. Fica parecendo que Miyazaki queria mostrar o mundo na visão de uma criança, sendo bastante inovador.
Quem assiste irá gostar, seja pela animação, história, trilha sonora, direção, etc, pois o longa é perfeccionista em todos os seguimentos, sem exceção. Não é incomum encontrar pessoas que assistiram várias vezes este filme.
Miyazaki, o Walt Disney oriental (apelido que ele odeia), conquistou o respeito merecido do ocidente com A Viagem de Chihiro. Se você não assistiu, o que está esperando?