
Ter um tigre como roomate pode parecer a pior premissa para uma sitcom ever. Mas quando se está à deriva em um barco no meio do Oceano e esse tigre tem um temperamento ruim, principalmente quando ta com fome, a figura já muda. É isso que acontece com Pi em seu filme As Aventuras de Pi (“The Life of Pi” 2012, EUA). Uma fábula adulta de um naufrago indiano que fala sobre entrarmos em contato com a nossa verdadeira natureza e o encanto na vida.
Se você acha que o nome “Pi” vem da razão matemática, se enganou. Ele é na verdade abreviação de “Piscine”, é uma longa história. Longa mesmo, mas felizmente o diretor Ang Lee sabe fazer para que ela nunca chegue a ficar chata. O que é um desafio maior quando os dois atores principais são um garoto indiano e um tigre de bengala. Grande parte do filme é o garoto aprendendo a conviver com Richard Parker, isso mesmo, o tigre tem nome de gente.
Então, um garoto com nome de número, um tigre com nome de gente, e um diretor que é Ang Lee. Você já sabe que pode esperar qualquer coisa. O filme não deixa a desejar em nada. É provavelmente o melhor trabalho do diretor, e esse não é nem o maior dos meritos que ele leva com essa obra. Mesmo com essa obrigatoriedade do 3D chegando no fim, é bom saber que existem diretores que sabem usar ele direito, bem melhor que o Coppola. Esse é um dos poucos filmes em que a terceira dimensão se faz útil. O trabalho é tão bom que em alguns momentos ele fecha o letterbox pra parecer que as coisas estão realmente saindo da tela.
Existe muito mais visual em As Aventuras de Pi do que só o 3D. Quando você dá uma olhada no material de divulgação da pra ver que ele é de encher os olhos. O filme é todo bonito, de início ao fim. É na segunda metade que ele começa a tomar um tom mais onírico. A partir daí as pirações lisérgicas vão aumentando até o ponto que ele começa a parecer um quadro de Dalí.
É dificil encontrar algum defeito grande com Pi. Se você quiser implicar com a necessidade de explicar o final, ele é tão óbvio que não afeta em nada. De resto, é um filme incrível, em todos os sentidos da palavra.
Se você acha que o nome “Pi” vem da razão matemática, se enganou. Ele é na verdade abreviação de “Piscine”, é uma longa história. Longa mesmo, mas felizmente o diretor Ang Lee sabe fazer para que ela nunca chegue a ficar chata. O que é um desafio maior quando os dois atores principais são um garoto indiano e um tigre de bengala. Grande parte do filme é o garoto aprendendo a conviver com Richard Parker, isso mesmo, o tigre tem nome de gente.
Então, um garoto com nome de número, um tigre com nome de gente, e um diretor que é Ang Lee. Você já sabe que pode esperar qualquer coisa. O filme não deixa a desejar em nada. É provavelmente o melhor trabalho do diretor, e esse não é nem o maior dos meritos que ele leva com essa obra. Mesmo com essa obrigatoriedade do 3D chegando no fim, é bom saber que existem diretores que sabem usar ele direito, bem melhor que o Coppola. Esse é um dos poucos filmes em que a terceira dimensão se faz útil. O trabalho é tão bom que em alguns momentos ele fecha o letterbox pra parecer que as coisas estão realmente saindo da tela.
Existe muito mais visual em As Aventuras de Pi do que só o 3D. Quando você dá uma olhada no material de divulgação da pra ver que ele é de encher os olhos. O filme é todo bonito, de início ao fim. É na segunda metade que ele começa a tomar um tom mais onírico. A partir daí as pirações lisérgicas vão aumentando até o ponto que ele começa a parecer um quadro de Dalí.
É dificil encontrar algum defeito grande com Pi. Se você quiser implicar com a necessidade de explicar o final, ele é tão óbvio que não afeta em nada. De resto, é um filme incrível, em todos os sentidos da palavra.
