
Com essa quantidade de catástrofes naturais e a síndrome do fim do mundo, surge a política da sustentabilidade, que através da reutilização e reciclagem pretendem salvar o mundo. No entanto, isto está longe de se tornar realidade e a animação WALL-E (EUA, 2008), de Andrew Stanton, ilustra nossa futura sociedade terrestre dominada pelo acúmulo de lixo.
O filme narra a história do robozinho Wall-E, uma sigla em inglês para Levantadores de Cargas de Resíduos Terrestres, cuja tarefa é reunir e armazenar o lixo do mundo, para que os humanos possam retornar do espaço. No entanto, com os anos, os outros robôs de sua classe foram se estragando e o único que sobrou para limpar o mundo inteiro é o solitário protagonista, que anseia por companhia. Até o dia em que chega Eva, uma robô avançada em busca de uma prova de que o mundo está pronto para o retorno humano. Wall-E se apaixona e quando a Eva parte para a nave com seu relatório, o robô a segue para não ficar sozinho de novo.
Vencedor do Oscar de Melhor Animação em 2009, o filme conta sua história quase sem usar palavras, sendo, pois, praticamente mudo e descrito através de música e emoções do personagem robô até encontrar um ser humano. Através de uma história simples de solidão e primeiro amor, esta animação faz uma enorme crítica à sociedade atual, enfatizando o uso exacerbado do lixo e como a tecnologia deixa o homem preguiçoso.
Além do roteiro maravilhoso, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, a acústica do filme é impecável, o que levou os efeitos sonoros e a mixagem de Ben Burtt e a trilha sonora de Thomas Newman a serem nomeadas à estatueta também, somando cinco indicações do Oscar ao filme.
Através do humor, do visual fantástico e uma linda história, WALL-E retrata um fim do mundo plausível e temeroso e assim, mesmo tratando-se de uma animação, abre os olhos do espectador para o seu redor. Um filme para crianças e adultos de todas as idades, vale muito ser visto.
O filme narra a história do robozinho Wall-E, uma sigla em inglês para Levantadores de Cargas de Resíduos Terrestres, cuja tarefa é reunir e armazenar o lixo do mundo, para que os humanos possam retornar do espaço. No entanto, com os anos, os outros robôs de sua classe foram se estragando e o único que sobrou para limpar o mundo inteiro é o solitário protagonista, que anseia por companhia. Até o dia em que chega Eva, uma robô avançada em busca de uma prova de que o mundo está pronto para o retorno humano. Wall-E se apaixona e quando a Eva parte para a nave com seu relatório, o robô a segue para não ficar sozinho de novo.
Através do humor, do visual fantástico e uma linda história, WALL-E retrata um fim do mundo plausível e temeroso e assim, mesmo tratando-se de uma animação, abre os olhos do espectador para o seu redor. Um filme para crianças e adultos de todas as idades, vale muito ser visto.