sábado, 15 de dezembro de 2012

Klaatu Barada Nikto


Se você sabe o que as palavras acima significam, eu te amo, você é o melhor tipo de nerd. O ponto é que O Dia em que a Terra Parou (“The Day Earth Stood Still” EUA, 1951) é o máximo! Como filme, ficção científica, discussão política, em tudo o que se propõe recebe notas altas. Uma obra prima forjada no cerne da guerra fria que consegue permanecer eterna para a humanidade. Para isso, a gande sacada do longa tem é  usar o nosso medo da destruição para mostrar a fragilidade do homem no universo.


Geralmente quando pensamos em invasão alienígena o que vem à cabeça são discos voadores lançando raios que fazem buracos em prédios. O Dia em que a terra parou fez diferente. Nele os alienígenas são bem mais diplomáticos. No meio das tensões da Guerra Fria, um extraterrestre pede para que a Terra viva em paz com os outros planetas. Fizemos diferente. Embora essa inversão do E.T. pareça comum, nos anos 50 foi um baque. Pela primeira vez em um filme de monstros, as criaturas eramos nós.


Por mais que este filme siga uma linha muito semelhante aos filmes “b” ele não pode ser considerado um por não se qualificar em alguns requisitos. O principal deles é o fato de contar com uma grande produção. Mas isso não impede que sejam traçados alguns paralelos entre ele e “Plano 9 do Espaço Sideral”, a obra máxima do filme “b”. Entre eles vale destacar a temática da bomba atômica e do poder mais forte que o homem. Era uma época em que o medo de nos destruirmos era vivo.


A direção de arte também é fenomenal e nos trouxe um dos robôs mais irados do cinema. Esqueça o Extermonador do Futuro, Gort chuta o traseiro do Schwarzenneger a qualquer muiro. Com um final reflexivo e na medida certa, esse é um clássico da ficção científica e do apocalipse. Não há nada para falar sobre O dia em que a terra parou. Você tem que assistir para conhecer.

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