Desculpa falar tão francamente, mas esse é o comentário que perpassa por todo o tempo que você estiver assistindo Em Transe (“Trance” Reino Unido, 2013). Um suspense mental procurando apresentar idéias novas que te deixam muito confuso. No final, a única coisa que te inspira é vontade de rever "A Origem".
Se você ainda tem alguma paciência para James McAvoy, lá vai! Ele trabalha numa casa de leilões e ajuda a coordenar o roubo de um quadro. No meio de tudo isso, algo da muito errado e eles perdem o quadro. A única forma de achar a obra de arte é através do seu subconsciente o qual eles acessaram em um processo de hipnoze. “Uou! Hipnoze? Que irado!” né? De fato, a premissa é bastante interessante, e não fazem um crime de roubo de artes desde o remake de Thomas Crown. O que dá errado? Seria bom que o filme não te entregasse todas as revelações nos primeiros 20 minutos.
Na direção, o Danny Boyle acaba esbanjando os mesmos truques de sempre. Esse é o primeiro filme do diretor a evocar uma narrativa mais punk, urbana, londrina desde seu debut em Trainspotting. A artimanha, porém, é menos eficiente na segunda vez. Aliás, é extremamente discutível se deu certo ou não. A maneira como o filme é quebrado, sem dar as informações por inteiro, não contribui para o suspense a fica sendo só irritande. Além dos truques antigos Boyle também apresenta algumas artimanhas pops novas que são a maior inovação que ele deu a obra.
Se você quer procurar alguma salvação para Em Transe, é a fotografia. Qualquer outra coisa desse filme parece ter dado um pulo maior que a perna. O que é uma pena porque, com tantas idéias boas, esse roteiro não deveria ter sido desperdiçado tão aleatóriamente.

Se você ainda tem alguma paciência para James McAvoy, lá vai! Ele trabalha numa casa de leilões e ajuda a coordenar o roubo de um quadro. No meio de tudo isso, algo da muito errado e eles perdem o quadro. A única forma de achar a obra de arte é através do seu subconsciente o qual eles acessaram em um processo de hipnoze. “Uou! Hipnoze? Que irado!” né? De fato, a premissa é bastante interessante, e não fazem um crime de roubo de artes desde o remake de Thomas Crown. O que dá errado? Seria bom que o filme não te entregasse todas as revelações nos primeiros 20 minutos.
Se você quer procurar alguma salvação para Em Transe, é a fotografia. Qualquer outra coisa desse filme parece ter dado um pulo maior que a perna. O que é uma pena porque, com tantas idéias boas, esse roteiro não deveria ter sido desperdiçado tão aleatóriamente.
