Não chega a ser tão forte quanto no Natal, mas o clima de Páscoa também costuma dominar a todos nessa época. Por muito tempo, no entanto, os filmes têm ficado fora dessa tendência, a não ser com repetitivas produções de temática religiosa que são reprisadas exaustivamente por canais de televisão. É 'Paixão de Cristo' pra lá, 'Maria' pra cá, e assim vai. Tá certo que a data é religiosa e é óbvio que esse aspecto deve ser celebrado e valorizado, mas cadê o lado mágico e infantil que é tão explorado nas temáticas natalinas? Eis então que, finalmente, chega Hop - Rebeldes Sem Páscoa (EUA, 2011), uma comédia repleta de qualidades (e que eu espero que não seja a única do tipo).
Basicamente, o filme conta a história de E.B. (do inglês Easter Bunny, colehinho da Páscoa) e de Fred O'Hare (James Marsden, o Cyclops da trilogia "X-Men"). Os dois são jovens adultos insatisfeitos com as carreiras que os respectivos pais planejaram para suas vidas. E.B. está destinado a se tornar o "Senhor da Páscoa", mas adora tocar bateria e quer ser um rockstar, desejo desprezado por seu pai. Fred é formado mas insatisfeito com a profissão que escolheu sob a pressão paterna.
Quando os dois "fogem" de suas casas, acabam se encontrando num engraçado acidente e uma bela amizade começa a surgir. Enquanto isso, na Ilha de Páscoa (é claro), Carlos, o franguinho braço direto do 'coelho-pai' tenta convencer seu chefe de que o filho fujão não é digno de herdar o posto e arma um golpe de estado para destroná-lo.
Hop é um filme extremamente bem realizado e que, apesar de uma trama um pouco boba e um roteiro menos bem-desenvolvido do que eu esperava, carrega vários méritos. O principal deles está nas dublagens da versão original, em inglês. Hugh Laurie ("House") dá voz ao coelho-pai, Hank Azaria ("Amor e Outras Drogas") dubla magistralmente os frangos Carlos e Phil e Russel Brand ("Arthur - O Milionário Sedutor") faz umsurpreendente ótimo trabalho com E.B. Outro grande destaque é a perfeição na interação entre personagens digitais e humanos e a participação de Kaley Cuoco (The Big Bang Theory) que, apesar de curta, é bastante divertida. Já quanto ao protagonista, prefiro não comentar…
Apesar de uns pequenos detalhes menores, o filme cumpre sua principal missão: entreter. Não há dúvidas de que vai divertir muito as crianças da família. Um pequeno porém em relação aos mais grandinhos, que talvez prefiram esperar o lançamento em home video para poder assistir com lgendas, já que nos cinemas brasileiros serão lançadas apenas cópias dubladas em portugês, o que confesso que contribuiu para diminuir um pouco minha nota.
Basicamente, o filme conta a história de E.B. (do inglês Easter Bunny, colehinho da Páscoa) e de Fred O'Hare (James Marsden, o Cyclops da trilogia "X-Men"). Os dois são jovens adultos insatisfeitos com as carreiras que os respectivos pais planejaram para suas vidas. E.B. está destinado a se tornar o "Senhor da Páscoa", mas adora tocar bateria e quer ser um rockstar, desejo desprezado por seu pai. Fred é formado mas insatisfeito com a profissão que escolheu sob a pressão paterna.
Quando os dois "fogem" de suas casas, acabam se encontrando num engraçado acidente e uma bela amizade começa a surgir. Enquanto isso, na Ilha de Páscoa (é claro), Carlos, o franguinho braço direto do 'coelho-pai' tenta convencer seu chefe de que o filho fujão não é digno de herdar o posto e arma um golpe de estado para destroná-lo.
Hop é um filme extremamente bem realizado e que, apesar de uma trama um pouco boba e um roteiro menos bem-desenvolvido do que eu esperava, carrega vários méritos. O principal deles está nas dublagens da versão original, em inglês. Hugh Laurie ("House") dá voz ao coelho-pai, Hank Azaria ("Amor e Outras Drogas") dubla magistralmente os frangos Carlos e Phil e Russel Brand ("Arthur - O Milionário Sedutor") faz um
Apesar de uns pequenos detalhes menores, o filme cumpre sua principal missão: entreter. Não há dúvidas de que vai divertir muito as crianças da família. Um pequeno porém em relação aos mais grandinhos, que talvez prefiram esperar o lançamento em home video para poder assistir com lgendas, já que nos cinemas brasileiros serão lançadas apenas cópias dubladas em portugês, o que confesso que contribuiu para diminuir um pouco minha nota.
