quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Legado Cibernético

Normalmente, quando um filme da Disney faz muito sucesso, ele ganha uma ou duas continuações. Como exemplos temos as franquinhas de “Piratas do Caribe” e “O Diário da Princesa”. E neste ano, um dos clássicos de ficção do cinema ganha sua sequência. Tron - O Legado (Tron: Legacy, EUA, 2010) é continuação de “Tron - Uma Odisséia Eletrônica” (Tron, EUA, 1982), filme que possui efeitos especiais muito bons para a época mas que hoje já se tornaram visualmente ultrapassados.



Sam Flynn (Garrett Hedlund) tem 27 anos e procura informações sobre o paradeiro de seu pai, Kevin Flynn (Jeff Bridges). Quando menos espera ele se vê dentro de um mundo de ferozes programas e jogos de vida ou morte. Lá é onde seu pai tem vivido nos ultimos 25 anos. Ao se reencontrarem eles embarcam numa aventura dentro de um mundo cibernético que se tornou muito mais avançado e extremamente perigoso. Isso graças a Clu, programa criado por Kevin para ajudá-lo na construção da GRADE.




O filme tem como carro chefe os seus excelentes efeitos especiais. Como se passa, quase que na sua totalidade, num mundo cibernético eles estão presentes no decorrer do longa. Principlamente nas cenas de batalhas, corridas e persiguições onde são utilizados artefátos futuristas e cheios de luzes. Outro ponto forte, é que sua trilha é básicamente toda feita pela dupla de música eletrônica Daft Punk. Sucesso mundial, eles são conhecidos por fazer shows com roupas robóticas, por isso se encaixaram bem no clima e no tema do filme.




Tron também tráz a dobradinha de Jeff Bridges. Além de interpretar Kevin Flynn, a imagem computadorizada do ator (na época do primeiro filme) é utilizada para Clu. Sua atuação é exemplar e continua impecável, como sempre. Podemos dizer que ele ajuda, e muito, a atrair público para essa sequência, além dos pontos fortes do longa. Já o protagonista, Garret Hedlund, infelizmente deixa muito desejar. Com uma fraca atuação ele é escondido por todos os fantásticos efeitos especiais que regem o filme.




Essa sequência representa muito bem a evolução da qualidade visual dos filmes. Enquanto o primeiro longa parecia computarizado e, hoje em dia, é somente uma animação tradicional para os nossos olhos, sua continuação representa o que temos de melhor nesse aspecto.


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