Você não vai acreditar no que o ator de Gales cismou de fazer em A Perseguição ("The Grey" EUA/2011). Depois de quebrar tudo em “Busca Implacável” agora ele está metendo porrada (acredita que eu ainda não sei se posso escrever porrada?) em lobos! Foi se o tempo em que cachorros não morriam no cinema. Agora eles são vítimas de atores bretãos incasiaveis por sangue na tentativa de dar impulso à suas carreiras. Tadinhos lobinhos!
Um acidente de avião deixa o ator e uma trupe de bros a deriva no meio da neve. É o típico esquema de filme de sobrevivência, em que os machões (sim, só tem homem) tem que superar as mais diversas tragédias naturais. É aí que o filme apresenta o seu ponto de inovação: os caninos. E você tem que ver esses animais! Parece que deram anabolizante para o Fido. Sério, esses bichos fariam o Jacob Black ficar com o rabo entre as pernas. Piadas a parte, todos as presas do mundo não conseguem fazer muito estrago se a sua caça for sem graça.
Por mais que os lobos tentem, eles não conseguem salvar o filme. Que é muito chato! Os cenários são previsíveis e, como todo filme de sobrevivência, ele segue aquela fórmula de resta um. O mata-mata, ou nesse caso morre-morre, não poderia ser pior já que você não dá a menor importância pra metade dos personagens. O filme tenta dar um jeito nisso com uma mise-em-scene impressionista até bem construida.
“A perseguição” parece muito mais com “À Deriva” do que o último filme do Heitor Dhalia. Mesmo assim é algo que não combina com a proposta de tensão. O que deveria te imergir mais ainda naquela diegese acaba freiando ainda mais a narrativa. Decerto, a idéia de solidão e abandono da vida parecem cair bem com aquele cenário montanhoso. Depois descobri que o filme foi baseado em um conto, esse sim vale uma lida.
A não ser pelo final, em que toda a proposta de “A Perseguição” começa a fazer sentido, é difícil recomendar ele para alguém. Na maior parte ele é aquém a suas ambições. Os lobos mereciam um oscar pelas suas atuações, mas esse Qui Gon Jin deveria gastar a força em coisas melhores.
Um acidente de avião deixa o ator e uma trupe de bros a deriva no meio da neve. É o típico esquema de filme de sobrevivência, em que os machões (sim, só tem homem) tem que superar as mais diversas tragédias naturais. É aí que o filme apresenta o seu ponto de inovação: os caninos. E você tem que ver esses animais! Parece que deram anabolizante para o Fido. Sério, esses bichos fariam o Jacob Black ficar com o rabo entre as pernas. Piadas a parte, todos as presas do mundo não conseguem fazer muito estrago se a sua caça for sem graça.
Por mais que os lobos tentem, eles não conseguem salvar o filme. Que é muito chato! Os cenários são previsíveis e, como todo filme de sobrevivência, ele segue aquela fórmula de resta um. O mata-mata, ou nesse caso morre-morre, não poderia ser pior já que você não dá a menor importância pra metade dos personagens. O filme tenta dar um jeito nisso com uma mise-em-scene impressionista até bem construida.
“A perseguição” parece muito mais com “À Deriva” do que o último filme do Heitor Dhalia. Mesmo assim é algo que não combina com a proposta de tensão. O que deveria te imergir mais ainda naquela diegese acaba freiando ainda mais a narrativa. Decerto, a idéia de solidão e abandono da vida parecem cair bem com aquele cenário montanhoso. Depois descobri que o filme foi baseado em um conto, esse sim vale uma lida.
A não ser pelo final, em que toda a proposta de “A Perseguição” começa a fazer sentido, é difícil recomendar ele para alguém. Na maior parte ele é aquém a suas ambições. Os lobos mereciam um oscar pelas suas atuações, mas esse Qui Gon Jin deveria gastar a força em coisas melhores.
