O Americano ("Americano", França, 2011) passa sinais confusos, começando pelo fato do filme contar a história de um francês... Entre diversos equívocos, o pricipal fica sendo a forma com que um conceito interessante acaba caindo pelo lado errado e se tornando um episódio lamentável da cinematografia ocidental. Há poucas coisas para se guardar dessa obra. Enquanto isso, é difícil esquecer o arrependimento que fica.
A França é conhecida por nos trazer homens complexados, mas nenhum como esse cara. Ele é um completo banana! Sim, a nouvelle vague nos trouxe esse tipo de personagem como um refresco aos James Cagneys da vida. E é realmente bom ver essas características mais humanas afloradas. Só que a forma como ele lida com os problemas com completa apatia torna impossível de se identificar com ele. Eu chamo ele na minha mente de Rambo Truffaut, mas não se engane, ele é muito mais Truffaut. E seus lâmpejos de Rambo nem fazem valer a pena.
O que esse cara tem que fazer é viajar para a América a procura de sua mãe, da qual ele guarda vagas lembranças. Essa jornada o leva a atravessar a fronteira mexicana e se meter nas maiores confusões com uma Salma Hayek Stripper e um garotinho (que eu carinhosamente apelidei de Bieber Mexicano). A história é tão previsível quanto parece. Ela até tem um ar Jack Kerouac, mas é algo que se apaga com o ar genérico de todas as situações.
Não é um filme que tenta te surpreender. Ele não traz nada de novo e acaba passando um sentimento de datado. O gênero do road-movie é um extremamente fértil para que O Americano jogue sempre no mesmo campo. Só prova que requer muito mais do que uma idéia boa para se fazer cinema. Se fosse ao menos uma idéia nova, o filme poderia pelo menos merecer respeito.
A maior recomendação que eu faço para quem (ainda assim) quiser ver esse filme é que vá com uma boa compania. Assim você pode pelo menos tirar algumas gargalhadas e comentários ácidos durante a sessão. Mas não tente, de maneira nenhuma, levar ele a sério. Você vai acabar tentando tirar o gosto amargo da boca depois com Mc’Donalds.
O que esse cara tem que fazer é viajar para a América a procura de sua mãe, da qual ele guarda vagas lembranças. Essa jornada o leva a atravessar a fronteira mexicana e se meter nas maiores confusões com uma Salma Hayek Stripper e um garotinho (que eu carinhosamente apelidei de Bieber Mexicano). A história é tão previsível quanto parece. Ela até tem um ar Jack Kerouac, mas é algo que se apaga com o ar genérico de todas as situações.
Não é um filme que tenta te surpreender. Ele não traz nada de novo e acaba passando um sentimento de datado. O gênero do road-movie é um extremamente fértil para que O Americano jogue sempre no mesmo campo. Só prova que requer muito mais do que uma idéia boa para se fazer cinema. Se fosse ao menos uma idéia nova, o filme poderia pelo menos merecer respeito.
A maior recomendação que eu faço para quem (ainda assim) quiser ver esse filme é que vá com uma boa compania. Assim você pode pelo menos tirar algumas gargalhadas e comentários ácidos durante a sessão. Mas não tente, de maneira nenhuma, levar ele a sério. Você vai acabar tentando tirar o gosto amargo da boca depois com Mc’Donalds.
