Alguns longas não merecem estrear na tela grande e este é o caso desse A Brasileira ("The Brazilian", EUA/Brasil, 2013), uma co-produção entre Brasil e Estados Unidos que tem a maior cara de filme lançado direto em DVD. Tudo no filme é tosco. Aliás, tosco é pouco. Tudo é muito amador e o roteiro parece que saiu da cabeça de alguém com o QI abaixo de zero.
A trama gira em torno de um sensível cabeleireiro que, após muitos fracassos amorosos, decide se inscrever em um "Acampamento de Homens" para se tornar um "macho de verdade". Preciso dizer mais alguma coisa ou só essa sinopse ridícula já diz tudo sobre o filme?
O título dessa obra também faz referência ao brazilian wax, o famoso "jeitinho brasileiro" de se depilar. Ou seja, além de sermos o país do futebol, da caipirinha e do carnaval, o Brasil agora também é conhecido por ser o país das depilações íntimas (que orgulho, né?).
O título dessa obra também faz referência ao brazilian wax, o famoso "jeitinho brasileiro" de se depilar. Ou seja, além de sermos o país do futebol, da caipirinha e do carnaval, o Brasil agora também é conhecido por ser o país das depilações íntimas (que orgulho, né?).
O mais impressionante é a escalação de Fernanda Machado (de "Tropa de Elite") para viver uma personagem que é o estereótipo da mulher brasileira e a atriz possui um corpo minguado, longe do estilo madrinha de bateria. Há boatos de que Deborah Secco teria recusado o convite para estrelar a obra. E, sinceramente, fez bem. Fernanda deve ter visto em A Brasileira a sua chance de ascender internacionalmente, mas é mais fácil esse filme enterrar carreiras do que emergir alguma. Assim como um programa da RedeTv!, o longa é cheio de merchans constrangedores e, por favor, OLHEM ESSE PÔSTER. Não parece a capa de um pornô dos anos 80? A Brasileira já é forte candidato ao título de pior filme do ano.
