domingo, 11 de agosto de 2013

O Homem da Vez


Qualquer um de nós consegue listar sem maiores dificuldades uma infinidade de atores estrangeiros que construíram suas carreiras (quase) exclusivamente no cinema. Se formos pensar em brasileiros com a mesma trajetória, no entanto, a coisa fica um pouco mais complicada. No entanto, quando o assunto é Cinema Brasileiro tem um homem que se destaca: Wagner Moura. O ator é um dos raríssimos casos de brasileiros que começaram na telona e por lá ficaram. Mesmo tendo feito “desvios” pelo teatro e pela televisão, sempre com enorme sucesso, é de seu brilho na imagem projetada que os fãs sempre se lembram.



O ator baiano de 27 anos recebeu ontem, aqui no Festival de Gramado, uma homenagem por sua trajetória cinematográfica até agora, o troféu Cidade de Gramado. Antes da cerimônia ele conversou com a imprensa na base do jet-lag, já que havia voado por quase um dia inteiro vindo diretamente de Hollywood, onde participou da pré estreia de seu último trabalho, “ELYSIUM” (com Matt Damon e Jodie Foster). Nesse ótimo bate papo sobre sua carreira (palavra essa que ele repetidamente afirmou não gostar), Wagner falou sobre o início de sua trajetória e sobre alguns planos para o futuro.


Sempre muito simpático, disse que apesar de estar extremamente empolgado com sua estreia internacional não tem a ambição de traçar um caminho no cinema estrangeiro e que, como ator brasileiro, gosta mesmo é de filmar no Brasil. Em um momento mais politizado, quando perguntado sobre as manifestações que tomaram o país nos últimos meses, elogiou o levante do povo e criticou os governadores Sergio Cabral, do RJ, e Geraldo Alckmin, de SP. Mais tarde, ao discursar após a homenagem, emocionou a plateia e levantou aplausos ao dedicar seu troféu ao pedreiro Amarildo e seus filhos.
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