Faz parte da cultura oriental, em especial a japonesa, de que uma boa história é aquela que arranca lágrimas do espectador. “Quanto mais triste, melhor” é a filosofia deles. Então um filme cujo o título é Um Litro de Lágrimas (Japão 2007) certamente seria grande sucesso lá no oriente.
Aya é uma menina de 15 anos, filha de família simples. Ultimamente ela têm levado tombos freqüentemente e anda de modo estranho. A mãe, Shioka, pede para que Aya vá ao médico. O diagnostico diz que ela está com degeneração espinocerebelar, uma doença rara que deteriora o cerebelo gradualmente até o ponto que o doente não consegue andar, falar, escrever, ou comer. A partir daí começa uma luta de sua família e amigos à procura de uma chance de cura para Aya.
A história do filme é real. Baseado no livro homônimo, que por sua vez é uma adaptação do diário de Aya enquanto ela ainda conseguia escrever. Um de seus últimos textos dizia “Já derramei um litro de lágrimas”, e daí vem o nome do longa.
Por mais que a doença não tenha cura, há um sentimento de otimismo em toda a família, sendo que a Aya tenta ao máximo levar uma vida normal. Volta e meia ela acaba sendo motivo de discriminação, principalmente no colégio onde estuda, afinal: “Se ela é doente, deveria ir para uma escola especializada, não onde pessoas normais estudam”.
Um litro de lágrimas é triste, sendo bom para refletir e dar valor a vida. Depois de assistir ao filme, muitos darão “Graças a Deus” por serem pessoas normais, e mesmo quem possui alguma deficiência ou doença, perceberão que é possível encarar qualquer problema de frente. Uma lição de vida!
