Se você já quis cortar os pulsos com Blue Valentine então se prepara para o novo filme do diretor. O Lugar Onde Tudo Termina (“The Place Beyond The Pines” EUA, 2013) faz suas promessas pelos nomes envolvidos no projeto: Bradley Cooper, Ryan Gosling, Derek Cianfrance. A vanguarda do cinema americano conseguiu fazer um belo filme sobre família, redenção e maldição familiar.
O Lugar Onde Tudo Termina pode ser dividido em três atos: O primeiro fala de Luke, um motoqueiro interpretado por Ryan Gosling que tenta ser mais presente na vida do filho bastardo. O segundo é o de Bradley Cooper, um polícial que vê sua carreira deslanchando à medida que vai atrás de políciais corruptos. O terceiro? Esse você tem que ver. Da pra ver que o filme é longo, mas passa rápido, e tudo tem uma forma de se amarrar no final. Outra forma de ver esses atos é como as três peças da Oréstia.
A mão do diretor pesou. Se não fosse pelo cenário decadente, a fotografia morta ou o tom melanólico, a história não estaria recebendo o tratamento que merece. Mesmo assim, não é um filme para um sessão pipoca, e se a sua namorada estiver afim só de se derreter pelo Ryan Gosling, fique em casa assistindo Drive. A própria escolha de tocar Bon Iver no fim do filme já foi pensada para te deixar down.
Não é um filme para quando você está pra baixo, mas ainda assim, ele é brilhantemente executado. Atualmente são raros os filmes que fazem você sentir algo de verdade. E, apesar dos pesares, a história que ele conta não deixa de ser uma história muito bonita. Se você está pronto para descascar cebola, vá ao lugar onde tudo termina.

O Lugar Onde Tudo Termina pode ser dividido em três atos: O primeiro fala de Luke, um motoqueiro interpretado por Ryan Gosling que tenta ser mais presente na vida do filho bastardo. O segundo é o de Bradley Cooper, um polícial que vê sua carreira deslanchando à medida que vai atrás de políciais corruptos. O terceiro? Esse você tem que ver. Da pra ver que o filme é longo, mas passa rápido, e tudo tem uma forma de se amarrar no final. Outra forma de ver esses atos é como as três peças da Oréstia.
A mão do diretor pesou. Se não fosse pelo cenário decadente, a fotografia morta ou o tom melanólico, a história não estaria recebendo o tratamento que merece. Mesmo assim, não é um filme para um sessão pipoca, e se a sua namorada estiver afim só de se derreter pelo Ryan Gosling, fique em casa assistindo Drive. A própria escolha de tocar Bon Iver no fim do filme já foi pensada para te deixar down.
Não é um filme para quando você está pra baixo, mas ainda assim, ele é brilhantemente executado. Atualmente são raros os filmes que fazem você sentir algo de verdade. E, apesar dos pesares, a história que ele conta não deixa de ser uma história muito bonita. Se você está pronto para descascar cebola, vá ao lugar onde tudo termina.
