Anos 50, uma família tipicamente americana se muda para uma nova cidade. O filho único, Michael, tem problemas em fazer amigos e os pais, Nick e Lily, são extremamente amáveis e carinhosos com ele. Tudo muda para Michael quando ele conhece uma menina, também nova na turma, e os dois se dão muito bem. O Que Há Para Jantar? (Parents, Estados Unidos, 1989) parece uma comédia romântica, daquelas que passam cinquenta vezes na sessão da tarde.
Mas depois dos vinte primeiros minutos você começa a perceber algumas coisas estranhas. Como as vezes em que Michael passa uma de suas “receitas” para quem quiser ouvir. Como não precisar mais comprar gás: 1- Cortar as mãos de pessoas enforcadas. 2 - Jogar elas em um fogo. 3 - Agora elas queimam eternamente. Conforme o filme vai evoluindo você percebe que Michael (Bryan Madorsky), não é só aquela criança tímida engraçadinha. Tem algo muito errado com ele, principalmente porque ele acha que seus pais são canibais tentando forçar carne humana para o menino.
Dirigido por Bob Balaban, mais conhecido por séries de tv, "O Que Há Para Jantar?" pode não ter aquelas sequências elaboradas que nos dão um susto barato só para poder se classificar como filme de terror. Esse longa vai além de clichês. Ele é, nas suas entranhas, genuinamente creepy. Nick (Randy Quaid), é o tipo de pessoa que não mostra nenhum sinal de perigo, mas lá no fundo, você sabe que no momento em que ele ficar irritado é melhor não estar por perto. O cara é extremamente desconfortante, e não é pra menos. Nick aproveita que seu trabalho envolve perdas humanas para guardar um pouquinho de carne para o jantar.
Uma das minhas partes preferidas acontece quando Nick resolve coletar amostras dos corpos para investigar a causa da morte, presumo eu, e parece que ele está em um açougue escolhendo carne. Como se fosse a coisa mais normal do mundo! Quer dizer, aparentemente, para ele é. Esse filme, infelizmente, não agrada a todos os públicos, nem mesmo os que gostam de terror. E é exatamente o que eu mais gosto nele. Nós nunca vemos realmente a família devorando alguém. Quando a carne chega na mesa de jantar ela é exatamente isso, carne.
O Que Há Para Jantar? não vai te dar pesadelos ou fazer você gritar, mas ele te deixa com uma sensação de que alguma coisa não está certa, que algo de ruim vai acontecer. E é isso que um bom filme de terror deve fazer, você não precisa ficar com medo. Medo é a saída mais fácil. Sentir-se estranho, sem saber exatamente porque, ou o que é essa sensação, faz mais sentido. E, da próxima vez que for jantar na casa de alguém, ou até na sua, se perguntar de onde veio aquela carne.
Mas depois dos vinte primeiros minutos você começa a perceber algumas coisas estranhas. Como as vezes em que Michael passa uma de suas “receitas” para quem quiser ouvir. Como não precisar mais comprar gás: 1- Cortar as mãos de pessoas enforcadas. 2 - Jogar elas em um fogo. 3 - Agora elas queimam eternamente. Conforme o filme vai evoluindo você percebe que Michael (Bryan Madorsky), não é só aquela criança tímida engraçadinha. Tem algo muito errado com ele, principalmente porque ele acha que seus pais são canibais tentando forçar carne humana para o menino.
Dirigido por Bob Balaban, mais conhecido por séries de tv, "O Que Há Para Jantar?" pode não ter aquelas sequências elaboradas que nos dão um susto barato só para poder se classificar como filme de terror. Esse longa vai além de clichês. Ele é, nas suas entranhas, genuinamente creepy. Nick (Randy Quaid), é o tipo de pessoa que não mostra nenhum sinal de perigo, mas lá no fundo, você sabe que no momento em que ele ficar irritado é melhor não estar por perto. O cara é extremamente desconfortante, e não é pra menos. Nick aproveita que seu trabalho envolve perdas humanas para guardar um pouquinho de carne para o jantar.
Uma das minhas partes preferidas acontece quando Nick resolve coletar amostras dos corpos para investigar a causa da morte, presumo eu, e parece que ele está em um açougue escolhendo carne. Como se fosse a coisa mais normal do mundo! Quer dizer, aparentemente, para ele é. Esse filme, infelizmente, não agrada a todos os públicos, nem mesmo os que gostam de terror. E é exatamente o que eu mais gosto nele. Nós nunca vemos realmente a família devorando alguém. Quando a carne chega na mesa de jantar ela é exatamente isso, carne.
O Que Há Para Jantar? não vai te dar pesadelos ou fazer você gritar, mas ele te deixa com uma sensação de que alguma coisa não está certa, que algo de ruim vai acontecer. E é isso que um bom filme de terror deve fazer, você não precisa ficar com medo. Medo é a saída mais fácil. Sentir-se estranho, sem saber exatamente porque, ou o que é essa sensação, faz mais sentido. E, da próxima vez que for jantar na casa de alguém, ou até na sua, se perguntar de onde veio aquela carne.
