
Inspirado numa de minhas últimas análises ("Tsunami – A Fúria do Oceano") resolvi assistir a outro longa metragem sobre ondas gigantes que lembrasse os filmes de Rolland Emerich. Desta vez o filme é 2022 – Tsunami (Tailândia, 2009). Parece que o cinema-catástrofe realmente não é o forte dos asiáticos.
Situado no ano 2022, a humanidade castiga o planeta Terra com sua avançada tecnologia e meios de acabar com o eco-sistema, estudiosos dos mares em Bangkok observam erupções acontecendo e observam terremotos de menor escala. Enquanto seus políticos desprezam seus avisos e os nativos da região vivem com o temor, vários terremotos ocorrem ao mesmo tempo ao redor do mundo, criando o maior tsunami da história.
Infelizmente o filme é arruinado em todos os seguimentos que o compõe: os diálogos são muito mal escritos, as atuações são pífias, chegando ao nível do amadorismo, a edição é mal feita, com cortes bruscos que parecem eliminar uma parte importante da trama, o roteiro é confuso e melodramático demais, chegando ao nível da comédia "debochativa".
O destaque (negativo) vai para os efeitos especiais, o que era para criar um clima trágico e hiper dramático, vai fazer você rir e pensar frases como “que onda mal feita!”. Os personagens são totalmente sem graças e sem importância, e ainda há um relacionamento homossexual que não tem nada a ver com a proposta do longa, ficando totalmente fora de sintonia.
2022 – Tsunami é realmente um desastre. Lendo este texto talvez até aguce sua curiosidade pelo trash, mas em pouco tempo ele se torna cansativo, e irritante de tão mal feito. Recomendo assisti-lo somente se você se reunir com os amigos e ficarem a base de bebidas alcoólicas.