O fiasco do primeiro filme deveria servir de lição, mas tem gente que não aprende com o fracasso. Se até os ditados populares afirmam que repetir o erro é burrice, eu me pergunto o que incentivou essa galera a criar O mar não está para peixe: Tubarões à vista ("Shark Bait", Estados Unidos, 2012).
O filme subestima a inteligência e a noção de qualidade das crianças. Em vez de desperdiçar o seu tempo levando a criança ao cinema, dê um kit de massinha e ela pelo menos vai desenvolver alguma habilidade. O mar não está para peixe, embora lembre vagamente "Procurando Nemo" e "A Pequena Sereia", é ruim das escamas até a espinha.
O recife é uma beleza desde que o peixinho Pi expulsou o tubarão Troy. Todo mundo agora o venera, e ele não se esquece do quanto deve aos treinamentos da tartaruga por isso. Mas toda história precisa de um conflito, então Troy se empenha em reunir uma gangue para se vingar. Tensão, crianças! Temos um mega tubarão cheio de esteróides contra um peixinho laranja de olhinhos azuis.
Para as crianças, os clichês poderão ser novidade, mas defendo a ideia de que devemos educá-las para as coisas boas desde sempre. Mesmo assim, devo admitir que essa continuação, embora infeliz, se aproxima mais do resultado esperado pelo primeiro filme. E se você estiver de bom humor, estiver de leve com a vida, talvez até solte umas risadas.
O filme subestima a inteligência e a noção de qualidade das crianças. Em vez de desperdiçar o seu tempo levando a criança ao cinema, dê um kit de massinha e ela pelo menos vai desenvolver alguma habilidade. O mar não está para peixe, embora lembre vagamente "Procurando Nemo" e "A Pequena Sereia", é ruim das escamas até a espinha.
O recife é uma beleza desde que o peixinho Pi expulsou o tubarão Troy. Todo mundo agora o venera, e ele não se esquece do quanto deve aos treinamentos da tartaruga por isso. Mas toda história precisa de um conflito, então Troy se empenha em reunir uma gangue para se vingar. Tensão, crianças! Temos um mega tubarão cheio de esteróides contra um peixinho laranja de olhinhos azuis.
Para as crianças, os clichês poderão ser novidade, mas defendo a ideia de que devemos educá-las para as coisas boas desde sempre. Mesmo assim, devo admitir que essa continuação, embora infeliz, se aproxima mais do resultado esperado pelo primeiro filme. E se você estiver de bom humor, estiver de leve com a vida, talvez até solte umas risadas.
