
Pense num filme romântico clichê, previsível, e principalmente: BREGA. No recheio coloque o estereótipo de um filme coreano: gritarias e tragédias. Alie isso a efeitos especiais toscos, com direito a corações formados por estrelas cadentes. Pronto! Você acabou de imaginar Fly High (2006, Coréia do Sul).
É dia de festival na escola, e Min hyuk está ocupado dançando e cantando. Ele foi encantado por uma estudante do ensino médio, Min hyun, que entrou no banheiro masculino porque o feminino estava lotado. A partir desse dia, el fará de tudo para conquistá-la, no entanto ela reluta para não se apaixonar, pois guarda um segredo que pode machucar muito a todos que a amam. Min hyuk não desiste, começando uma intensa, curta, e trágica história de amor.
HORRÍVEL, esta é a palavra que melhor define o longa metragem. Logo nos primeiros minutos sabemos que será mais um daqueles romances bobos e previsíveis, mas que se contasse com boa direção poderia até ser interessante. Infelizmente, os diálogos são mal escritos e não transmitem nada ao espectador, que talvez dará risadas nas partes dramáticas e se manterá sério nas partes cômicas.
O pior são as cenas desnecessárias: ninguém quer ver um cara sentado no vaso sanitário lendo um jornal conversando com o filho, e não é nem um pouco romântico o primeiro encontro de um casal ser no banheiro masculino enquanto ele urinava no mictório.
Fly High é ruim, e não deve ser assistido por ninguém. Se você tem preconceitos com o cinema coreano, este filme reforçará sua imagem negativa. Pelo menos a parte técnica é competente, os atores são bonitinhos e cumprem bem suas funções, mas a direção arruinou tudo, salvo raríssimos momentos em que ele parece que “vai engatar”, mas é pura ilusão. Um desastre!