De vez em quando a Academia deixa de ser tão carrancuda e cai de amores por uma comédia mais leve e despretensiosa. A escolhida da vez é a fita O Lado Bom da Vida ("Silver Linings Playbook", EUA, 2012) que consegiu nada mais, nada menos que 8 indicações ao Oscar. Além disso, o longa conseguiu um feito considerável: ser indicado em todas as quatro categorias de atuação. O último filme que havia conseguido tal realização foi "Reds" em 1981 (32 anos atrás).
O Lado Bom da Vida é um filme dramático, engraçado, romântico e, acima de tudo, bem positivista. O diretor David O. Russel mescla gêneros, foge de clichês e cria uma trama bem balanceada aonde o trágico e o cômico se casam muito bem. Assim como na vida.
Jennifer Lawrence e Bradley Cooper formam um casal perfeito. Aliás, quem diria que o astro de "Se Beber, Não Case" poderia atuar tão bem? Além da boa aparência, ele consegue mesclar muito bem o seu timing cômico com sua veia dramática. Bradley prova que muitos atores podem nos surpreender quando são escalados para papeis que fogem um pouco de seu estereótipo e biotipo. Ele consegue atuar de igual para igual com Jennifer Lawrence e, acredite, isso não é pouco.
Jennifer, aos 22 anos, está em sua segunda indicação ao Oscar e já é dona de um SAG, um Globo de Ouro e dois MTV Movie Awards. Ela está linda em "X-Men", sobrenatural em "Inverno da Alma" e ainda protagoniza (com louvor) "Jogos Vorazes", um dos melhores blockbusters dos últimos tempos. Jennifer é uma atriz que consegue ser pop e cult ao mesmo tempo. Ela pode vencer Cannes hoje e amanhã estar no People Choice Awards. Ela é dessas. Resumindo: Jennifer samba na cara da humanidade.
"O Lado Bom da Vida" é um filme simpático, mas rolou um certo exagero em suas 8 indicação ao Oscar. Indicar Robert DeNiro e Jacki Weaver por coadjuvantes foi apenas uma formalidade da Academia. Também pegou mal preterirem Quentin Tarantino na categoria de Melhor Diretor. No fim das contas, "O Lado Bom da Vida" vai ser um filme querido por muitos e ignorado por outros que não conseguirão entender o motivo pra Academia ter amado tanto esse filme. PS: Destaque para a linda cena que toca The White Stripes.
O Lado Bom da Vida é um filme dramático, engraçado, romântico e, acima de tudo, bem positivista. O diretor David O. Russel mescla gêneros, foge de clichês e cria uma trama bem balanceada aonde o trágico e o cômico se casam muito bem. Assim como na vida.
Jennifer Lawrence e Bradley Cooper formam um casal perfeito. Aliás, quem diria que o astro de "Se Beber, Não Case" poderia atuar tão bem? Além da boa aparência, ele consegue mesclar muito bem o seu timing cômico com sua veia dramática. Bradley prova que muitos atores podem nos surpreender quando são escalados para papeis que fogem um pouco de seu estereótipo e biotipo. Ele consegue atuar de igual para igual com Jennifer Lawrence e, acredite, isso não é pouco.
Jennifer, aos 22 anos, está em sua segunda indicação ao Oscar e já é dona de um SAG, um Globo de Ouro e dois MTV Movie Awards. Ela está linda em "X-Men", sobrenatural em "Inverno da Alma" e ainda protagoniza (com louvor) "Jogos Vorazes", um dos melhores blockbusters dos últimos tempos. Jennifer é uma atriz que consegue ser pop e cult ao mesmo tempo. Ela pode vencer Cannes hoje e amanhã estar no People Choice Awards. Ela é dessas. Resumindo: Jennifer samba na cara da humanidade.
"O Lado Bom da Vida" é um filme simpático, mas rolou um certo exagero em suas 8 indicação ao Oscar. Indicar Robert DeNiro e Jacki Weaver por coadjuvantes foi apenas uma formalidade da Academia. Também pegou mal preterirem Quentin Tarantino na categoria de Melhor Diretor. No fim das contas, "O Lado Bom da Vida" vai ser um filme querido por muitos e ignorado por outros que não conseguirão entender o motivo pra Academia ter amado tanto esse filme. PS: Destaque para a linda cena que toca The White Stripes.
