
Em 1985, estreava em Londres o musical "Les Misérables", baseado no homônimo clássico da literatura de Victor Hugo. Desde então, o programa permanece em cartaz na capital britânica e viaja o mundo. Ele chegou a conquistar oito Tony’s, o prêmio de teatro musical da Broadway, em sua temporada americana. Além do musical, a história também aparecia nas telonas em uma versão americana em 1998 e na televisão com uma minissérie francesa em 2000. Então, finalmente, tiveram a brilhante ideia de trazer a versão musical para os cinemas e é assim que estreia nesta sexta-feira nos cinemas Os Miseráveis (“Les Misérables”, Reino Unido, 2012), de Tom Hopper, ganhador do Oscar de Melhor Diretor por “O Discurso do Rei” (Reino Unido, 2010).
O filme conta a história de Jean Valjean (Hugh Jackman), um prisioneiro injustiçado prestes a conseguir sua liberdade condicional. Devido ao seu passado, ele passa por enormes dificuldades para encontrar trabalho. Porém, por um milagre divino, ele recebe a chance de recomeçar sua vida longe da prisão e do Inspetor Javert (Russel Crowe), que o persegue. Anos se passam e Valjean acaba se envolvendo com Fantine (Anne Hathaway), cuja filha Cosette (Amanda Seyfried) ele promete tomar conta. Cosette cresce e se apaixona por Marius (Eddie Redmayne), enquanto irrompe uma revolução na capital francesa.
Com uma história maravilhosa numa direção impecável, o filme é um épico inigualável ainda na história de musicais cinematográficos e merece ser visto por qualquer um que aprecie a sétima arte.
