quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Menos Bárbaro, Mais Brutal

O serial killer Jigsaw está de volta. Não, brincadeira, ele só mandou um mensageiro. É que eu não vejo tanto sangue como eu vi em Conan, O Bárbaro (Conan, The Barbarian, EUA, 2011), desde... sei lá, sempre. O novo filme do diretor Marcus Nispel (Sexta Feira 13 e O Massacre da Serra Elétrica ... e agora tudo faz sentido) me faz pensar que tem algo seriamente errado na cabeça do diretor.



O filme conta a história de Conan (Jason Momoa, o Khal Drogo da série Game of Thrones), um menino Simeriano, que nasceu em meio à batalha, e isso não é um modo de dizer. Sua mãe foi grávida pra batalha. E você aí reclamando da sua mãe. Quando criança, sua tribo é atacada e seu pai é morto diante de seus olhos por um homem misterioso, Khalar Zym (Stephen Lang, que interpretou o coronel malvadão em Avatar) e que busca reconstruir uma máscara com poderes sobrenaturais.


O menino cresce. Muito. E sai atrás de vingança pela morte do pai. Em suas aventuras (ele é tipo Moisés, curte libertar escravos), Conan encontra Tamara (Rachel Nichols, que, com o perdão da piada, Tamara-vilhosa), a última de uma raça cujo sangue tem o poder de liberar o poder da máscara. A partir daí, é um me-caça-que-eu-te-caço sem fim.


Pra quem viu o Conan interpretado pelo Schwarzenegger ... meus pêsames. Mas fique tranqüilo, o novo filme consegue ser melhor que aquele. Os efeitos especiais são bons, o sangue é excessivo e o ator não é nenhuma maravilha, ou seja, o Conan perfeito. Pra fãs do gênero ou pra quem simplesmente quer ver sangue, vale muito à pena, chega a ser cômico. O filme é um prato cheio da boa e velha violência que marcou época.

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