Juntar dois dos atores de maior sucesso da atualidade já garante um bom público para o filme. Quando os dois são Angelina Jolie e Johnny Depp, a venda de ingressos é potencializada. Todos sabemos que um bom elenco não necessariamente é sinônimo de um bom filme, no entanto. Felizmente, O Turista ("The Tourist", EUA, 2010) é um desses casos em que grandes talentos são muito bem aproveitados. Talvez o mérito se deva justamente ao fato de ser o primeiro blockbuster do diretor alemão Florian von Donnersmarck, e apenas seu segundo longa-metragem (que segue o excelente "A Vida dos Outros", de 2006).
Na trama, Elise (Jolie) é a amante de Alexander Pearce, um criminoso procurado em 14 países e, mesmo sem ter entrado em contato com ele há dois anos, é vigiada de perto pela Interpol. Um dia, seguindo sua rotina em Paris, recebe uma mensagem dele enquanto toma um café. No bilhete, ele pede que ela embarque em um trem para Veneza e, lá dentro, se aproxime do homem que tiver estatura mais parecida com a dele, como uma manobra para despistar os policiais, que não conhecem seu rosto. O escolhido é Frank (Depp), um professor de matemática americano que estava apenas fazendo turismo, sozinho, pela Europa.
Tudo acontece conforme o planejado, de modo que Frank passa a ser perseguido não só por toda a força policial italiana, inglesa e francesa, mas também pelo mafioso russo de quem Pearce havia roubado uma bela fortuna. É em meio a belas cenas de ação e ao romance que surge entre nossos protagonistas que o filme se desenvolve com uma estrutura narrativa extremamente bem construída, principalmente através dos diálogos divertidos e inteligentes.
O Turista consegue nos fazer rir sem precisar recorrer ao pastelão ou a bordões batidos. Os acontecimentos se sucedem com muita naturalidade e o roteiro nos surpreende em diversos momentos, coisa rara em um filme de ação. Não é que seja um filme incrivelmente inovador, mas há muito tempo que um spy-thiller assim não passava pelos cinemas. Você vai adivinhar o desfecho da trama muitas vezes ao longo da sessão, e dificilmente vai estar 100% certo em alguma delas. Hoje em dia, só isso já vale o ingresso, não? E ainda tem a Angelina!
Na trama, Elise (Jolie) é a amante de Alexander Pearce, um criminoso procurado em 14 países e, mesmo sem ter entrado em contato com ele há dois anos, é vigiada de perto pela Interpol. Um dia, seguindo sua rotina em Paris, recebe uma mensagem dele enquanto toma um café. No bilhete, ele pede que ela embarque em um trem para Veneza e, lá dentro, se aproxime do homem que tiver estatura mais parecida com a dele, como uma manobra para despistar os policiais, que não conhecem seu rosto. O escolhido é Frank (Depp), um professor de matemática americano que estava apenas fazendo turismo, sozinho, pela Europa.
Tudo acontece conforme o planejado, de modo que Frank passa a ser perseguido não só por toda a força policial italiana, inglesa e francesa, mas também pelo mafioso russo de quem Pearce havia roubado uma bela fortuna. É em meio a belas cenas de ação e ao romance que surge entre nossos protagonistas que o filme se desenvolve com uma estrutura narrativa extremamente bem construída, principalmente através dos diálogos divertidos e inteligentes.
O Turista consegue nos fazer rir sem precisar recorrer ao pastelão ou a bordões batidos. Os acontecimentos se sucedem com muita naturalidade e o roteiro nos surpreende em diversos momentos, coisa rara em um filme de ação. Não é que seja um filme incrivelmente inovador, mas há muito tempo que um spy-thiller assim não passava pelos cinemas. Você vai adivinhar o desfecho da trama muitas vezes ao longo da sessão, e dificilmente vai estar 100% certo em alguma delas. Hoje em dia, só isso já vale o ingresso, não? E ainda tem a Angelina!
