Se um Príncipe gago já é algo curioso de se imaginar, tente figurar um monarca com problemas de dicção. Pois é justamente disso que se trata o excelente O Discurso do Rei ("The King's Speech", Inglaterra/Australia, 2010), que conta um pouco da história real da sucessão no trono britânico na década de 1930.
Sua Majestade, o príncipe Albert, Duque de York, é o segundo filho do Rei George V e, portanto, o segundo na linha sucessória, já que seu irmão mais velho, o príncipe Albert, não tem herdeiros legítimos. Como todo membro da família real, o príncipe (Colin Firth) tem sua obrigações como homem público, que deveriam incluir um discurso aqui e outro ali... Mas o príncipe é gago. Não completamente gago, ele simplesmente trava diante de pessoas de quem não é íntimo, consequentemente é incapaz de falar para multidões. Junto com sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), vive buscando especialistas e tratamentos para o problema, sem sucesso.
Até que um dia eles chegam a Lionel Logue (Geoffrey Rush), um especialista australiano que garante conseguir resolver o problema, se o príncipe cooperar e praticar os exercícios recomendados. Tudo começa a andar muito bem, mas a coroa britânica entra em crise com a morte do Rei. Naturalmente, o irmão mais velho (Guy Pearce) se torna o Rei Edward VIII, mas seu desejo de se casar com uma socialite americana duas vezes divorciada o forçam a abdicar do poder, obrigando Albert a se tornar Rei George VI.
O filme mostra a bela amizade que foi se construindo ao longo do tempo entre Albert e Lionel e como o Rei pôde contar com o amigo mesmo através das mais difíceis crises, como a 2ª Guerra Mundial. Através de um roteiro perfeito com uma estrutura narrativa impecável, atravessamos os conflitos nos divertindo com os diálogos inteligentes que criam tensão e arrancam gargalhadas sem que o filme perca o tom.
Extremamente bem dirigido e com uma fotografia de tirar o fôlego, O Discurso do Rei merece cada um dos sete Globos de Ouro a que foi indicado. Certamente não levará todos, já que outros belos filmes estão na disputa, mas que venha o Oscar pra compensar.
Sua Majestade, o príncipe Albert, Duque de York, é o segundo filho do Rei George V e, portanto, o segundo na linha sucessória, já que seu irmão mais velho, o príncipe Albert, não tem herdeiros legítimos. Como todo membro da família real, o príncipe (Colin Firth) tem sua obrigações como homem público, que deveriam incluir um discurso aqui e outro ali... Mas o príncipe é gago. Não completamente gago, ele simplesmente trava diante de pessoas de quem não é íntimo, consequentemente é incapaz de falar para multidões. Junto com sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), vive buscando especialistas e tratamentos para o problema, sem sucesso.
Até que um dia eles chegam a Lionel Logue (Geoffrey Rush), um especialista australiano que garante conseguir resolver o problema, se o príncipe cooperar e praticar os exercícios recomendados. Tudo começa a andar muito bem, mas a coroa britânica entra em crise com a morte do Rei. Naturalmente, o irmão mais velho (Guy Pearce) se torna o Rei Edward VIII, mas seu desejo de se casar com uma socialite americana duas vezes divorciada o forçam a abdicar do poder, obrigando Albert a se tornar Rei George VI.
O filme mostra a bela amizade que foi se construindo ao longo do tempo entre Albert e Lionel e como o Rei pôde contar com o amigo mesmo através das mais difíceis crises, como a 2ª Guerra Mundial. Através de um roteiro perfeito com uma estrutura narrativa impecável, atravessamos os conflitos nos divertindo com os diálogos inteligentes que criam tensão e arrancam gargalhadas sem que o filme perca o tom.
Extremamente bem dirigido e com uma fotografia de tirar o fôlego, O Discurso do Rei merece cada um dos sete Globos de Ouro a que foi indicado. Certamente não levará todos, já que outros belos filmes estão na disputa, mas que venha o Oscar pra compensar.
