quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um Drama Além da Morte

Nos filmes, quando alguém passa por um experiência traumática, normalmente, acaba ganhado dons fora do normal. Em A Morte e Vida de Charlie (Charlie St. Cloud, EUA, 2010) esse enredo é novamente repetido, com intuito de mostrar ao rapaz o porque de ter recebido essa habilidade.


O longa é baseado no livro Morte e Vida de Charlie St. Cloud (The Death and Life of Charlie St. Cloud, EUA), de Ben Sherwood e conta a história de Charlie (Zac Efron), um talentoso velejador com um brilhante futuro pela frente. Porém, tudo muda após um trágico acidente que leva à morte seu irmão, Sam (Charlie Tahan). Por não conseguir se esquecer do ocorrido, ele aceita o emprego de zelador do cemitério onde seu irmão fora enterrado. E graças ao dom recebido após a violenta experiência, Charlie consegue encontrar-se com o espírito de Sam todas as noites, contudo ele conhece uma menina, chamada Tess (Amanda Crew), pela qual se apaixona. Agora ele tem que decidir entre continuar a ver seu irmão ou correr atrás da garota que ama.


O filme é um verdadeiro “dramalhão”. Ele possui todas as qualidades necessárias e existentes para ser um drama: choros, brigas e cenas que tentam comover a todos da platéia. Quem sabe, pode até conseguir algumas lagrimas das pessoas mais sensíveis. Porém, ele não é tão ruim assim. A fotografia e atuação dos atores, relativamente convincente, segura muito bem a história e o enrendo do filme. Muitos podem até dizer que o filme é simples e previsível, mas a proposta dele não é surpreender (mesmo que existam algumas cenas inesperadas), é apenas mostrar todos desafios enfretados por um jovem que passou por uma experiência horrorosa.


Além disso, o protagonista é o principal trunfo dessa pordução. Zac Efron é um dos novos queridinhos de Hollywood. São esperadas grandes atuações dele. Porém, ele ainda precisa se desvencilhar da imagem de um jovem cheio de dúvidas sobre a sua vida e seu futuro (como os personagens da trilogia de “High School Musical” e “17 Outra Vez”). E infelizmente esse papel não é muito diferente dos anteriores. Ray Liotta ainda faz uma ponta básica como paramédico que salva a vida de Charlie e serve de orientador para o garoto.


Não sei ao certo qual público esse filme irá agradar. Pode conquistar as jovens enlouquecidas pelo galã Zac Efron ou os adultos que se interensam por um drama ligado a perda de parentes próximos. Mas, garanto que não será uma total perda de tempo. Porém, não aconselho perderem um belo dia de sol para assistir a esse longa.

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