quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Novas e Longas Tranças de Mel

“Essa é a história de como eu morri.” Nenhum espectador esperaria que o mais novo conto de fadas da Disney fosse começar assim, mas este é o início de Enrolados (“Tangled”, EUA, 2010), de Nathan Greno e Byron Howard, que relata a versão moderna do conto de Rapunzel.




Muito diferente da história original, Enrolados começa com uma flor dourada, que tem o poder de cura e rejuvenescimento e é protegida pela feiticeira Gothel. Séculos se passam, quando um dia, a rainha grávida adoece. O rei desesperado busca uma cura e encontra a flor encantada. A rainha é curada e a linda bebê Rapunzel nasce. Enraivecida, a feiticeira invade o castelo e corta um cacho dourado da princesa, mas quando o cabelo é cortado, ele se torna castanho e perde os poderes da flor. Sem outra solução, Goethel seqüestra a princesinha e toma-a como filha, guardando-a no topo de uma torre no meio da floresta, longe de qualquer um que possa tirar dela sua fonte da juventude.


O filme volta às histórias de princesas da Disney, introduzindo aspectos moralistas por parte da mãe, mas também bem rebeldes por parte de Rapunzel. Como o “príncipe”, temos o ladrão Flynn Rider, um personagem muito parecido com Aladdin. Os centros das atenções são, no entanto, o camaleão Pascal e o cavalo Maximus, que mesmo sem falas, trazem os espectadores às gargalhadas como as antigas comédias.


Com novas técnicas de animação 3D, que combinam a tridimensionalidade do CGI com os desenhos animados antigos, Enrolados traz os contos de fadas à modernidade e marca a história da Disney como seu 50º desenho animado.


O filme é mesmo uma gracinha, mas deixa um pouco a desejar por ser extremamente superficial no roteiro e nas letras das músicas de Alan Menken. Mesmo assim, o filme está sendo indicado para o Globo de Ouro nas categorias de melhor animação e melhor canção original.

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