Comédia sempre foi considerada uma arte menor e deslavorizada. O mesmo pode ser dito sobre o filme O Rei da Comédia (“The King of Comedy”, EUA/1983). O filme combina humor negro com algo que o Stephen King escreveria. Ainda com um tom muito forte da herança universitária do diretor, goste ou não dele, o filme é uma surpresa.
)
Um duelo máximo entre comediantes, onde Robert DeNiro faz um aspirante do showbiz e o Jerry Lewis faz, bem, ele mesmo. A busca do novato por um big break logo se transforma em uma perseguição entre os dois que acaba ficando mais bizarra da conta. Não é o roteiro mais bem lapidado do diretor, existem algumas pontas soltas e personagens como a namorada do DeNiro que são completamente rasos. No entanto, o argumento gira em torno de uma idéia muito interessante. A premissa do filme esconde uma crítica ao showbusiness que parece meio obvia, mas continua perspicaz.
De fato, “O Rei da Comédia” não é indispensável para a filmografia de ninguém do diretor. Mas é um trabalho que mostra muito bem de onde o diretor veio, e de certa forma, para onde ele está indo. É um filme leve, e embora não caia no gosto de muitos, vale a pena conferir pelo menos pela discussão que ele levanta.
Um duelo máximo entre comediantes, onde Robert DeNiro faz um aspirante do showbiz e o Jerry Lewis faz, bem, ele mesmo. A busca do novato por um big break logo se transforma em uma perseguição entre os dois que acaba ficando mais bizarra da conta. Não é o roteiro mais bem lapidado do diretor, existem algumas pontas soltas e personagens como a namorada do DeNiro que são completamente rasos. No entanto, o argumento gira em torno de uma idéia muito interessante. A premissa do filme esconde uma crítica ao showbusiness que parece meio obvia, mas continua perspicaz.
