
A Época da Inocência (“The Age of Innocence”, EUA/1993) consegue resgatar certo purismo que a arte perdeu no início do século XX. Existe uma diferença entre fazer um filme de época com uma estética atual e fazer um cinema de época. Sendo que o segundo consegue nos transportar para uma época bem diferente, do Vaudeville e das peças de Ibsen. O deleite nostalgico é somente um dos elementos que nos dominam nesse filme.
A coisa mais envolvente é a dor no coração ao pressentir o trágico fim que vai levar essa história de amor. É um melodrama como nenhum outro, ou melhor, como todos os outros. Um set up bem evidente já nos dá o tom do amor nunca concretizado entre um homem e uma divorciada em um tempo cheio de preconceitos. A medida que seguimos os passos desse homem em seu desespero de um dia estar com a sua amada vai crescendo a dor pungente no peito. Por mais que pareça que o filme está a um navio de “Titanic” ele ainda consegue ser bem arrojado, cortesia do mestre Scorscese.
A narrativa que perpassa o filme consegue o raro feito de não se tornar redundante ou uma incursão exagerada na psiquê do protagonista. Ele ainda consegue trazer um choque que desequilibra toda a balança deste triângulo amoroso. A direção de arte também é uma delícia. Não existe algo mais perto de se sentir em uma Nova Iorque do final do século XIX. Nem em “Gangues de Nova Iorque” o diretor conseguiu reproduzir o mesmo feito.
Não é surpresa nenhuma que Martin Scorscese consegue fazer tudo que decide com maestria. Com um melodrama épico ele fez Scarlett O’Hara tremer na base. O filme é um elogio aos primórdios da arte narrativa e de como ela foi moldada até chegar ao que é hoje. “A perda a inocência” é como se denomina a trajetória do Herói até ele despertar para o mundo. Essa palavra toma todo um novo sentido, e uma nova força após vermos esse filme, assim como toda a idéia da narrativa que se põe em cheque.
A coisa mais envolvente é a dor no coração ao pressentir o trágico fim que vai levar essa história de amor. É um melodrama como nenhum outro, ou melhor, como todos os outros. Um set up bem evidente já nos dá o tom do amor nunca concretizado entre um homem e uma divorciada em um tempo cheio de preconceitos. A medida que seguimos os passos desse homem em seu desespero de um dia estar com a sua amada vai crescendo a dor pungente no peito. Por mais que pareça que o filme está a um navio de “Titanic” ele ainda consegue ser bem arrojado, cortesia do mestre Scorscese.
A narrativa que perpassa o filme consegue o raro feito de não se tornar redundante ou uma incursão exagerada na psiquê do protagonista. Ele ainda consegue trazer um choque que desequilibra toda a balança deste triângulo amoroso. A direção de arte também é uma delícia. Não existe algo mais perto de se sentir em uma Nova Iorque do final do século XIX. Nem em “Gangues de Nova Iorque” o diretor conseguiu reproduzir o mesmo feito.
Não é surpresa nenhuma que Martin Scorscese consegue fazer tudo que decide com maestria. Com um melodrama épico ele fez Scarlett O’Hara tremer na base. O filme é um elogio aos primórdios da arte narrativa e de como ela foi moldada até chegar ao que é hoje. “A perda a inocência” é como se denomina a trajetória do Herói até ele despertar para o mundo. Essa palavra toma todo um novo sentido, e uma nova força após vermos esse filme, assim como toda a idéia da narrativa que se põe em cheque.