
Martin Scorsese também é conhecido pela qualidade de seu trabalho como documentarista. Praticamente um especialista em retratar ídolos do rock, como George Harrison, Bob Dylan e os Rolling Stones, Scorsese provou que um documentário também pode ser um filmaço.
A jornada do direitor pelos trabalhos factuais começou em 1979, quando fez "Italianamerican". Um filme simples sobre a sua própria família, em que ele entrevista os pais sobre a vida em Nova York. Depois disso, em 1999, o diretor fez "My Voyage to Italy", onde ele deixa de lado a família italiana e foca na história do cinema no país. São incríveis 4 horas de duração!
Outro documentário muito bem recebido pela crítica foi "A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies", de 1995. Também com quase 4 horas, o diretor, como o próprio nome diz, convoca para uma aventura pela história do cinema ao lado dele. Nessa jornada, Scorsese deixa impressões sobre cada filme, e nós, sortudos, temos a oportunidade de partilhar dessa viagem, aprendendo mais sobre o cinema com um dos maiores gênios da arte.
Porém, foi na representação de músicos e grandes astros que Scorsese se sobressaiu. "No Direction Home: Bob Dylan", "Shine a Light" e "Living in the Material World: George Harrison" representam bem o estilo grandioso do diretor, tanto no cinema ficcional quanto no cinema documentário. Tanto na trajetória densa de Bob Dylan quanto no show dos Stones em Nova York ("Shine a Light"). Não importa para que lado Scorsese vá, gênio que é gênio não faz nada menor do que o incrível.