quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jolie De Volta a Ação

Correria, tiroteios, explosões e fugas alucinantes são ingredientes essenciais para um bom filme de ação. O longa Salt (EUA, 2010) não foge disso. Suas cenas agitadas, emocionates e confusas, no fim, lhe valeram a indicação ao Oscar de Melhor Mixagem. Porém, se for o vencedor da categoria, a produção será considerada um azarão, já que concorre com quarto filmes que foram indicados, também, na categoria de Melhor Filme (“A Origem”, “A Rede Social”, “O Discurso do Rei” e “Bravura Indômita”).


No longa, a agente da CIA, Evelyn Salt (Angelina Jolie), já fez muito pela “honra” dos norte-americanos. Contudo, desta vez, ela terá que usar suas habilidades e sua vasta expericiência em espionagem para fugir de seus companheiros de trabalho. Isso porque, um desertor a acusa de ser uma espiã russa com o intuito de destruir os pilares que regem o país. Os esforços de Salt são uma tentativa para provar a sua inocência e salvar seu marido. Mas, quanto mais reage mais aumentam as suspeitas que recaem sobre ela.


O filme tem ritmo e ação suficiaente para prender a atenção de todos que o assistem. Consegue até surpreender algumas pessoas com uma parcial “troca de lados”. Mas infelizmente sua história já virou clichê no mundo cinematográfico. Nesse ano completará 20 anos do fim da União Soviética – um dos marcos que finalizou a Guerra Fria – e, sinceramente, a idéia de vingaça de antigos militantes Soviético já foi muitos explorada em inúmeros longas.


Pode-se dizer que seu principal trunfo é a atriz protagonista da história. Angelina Jolie consegue unir as caracteristicas de personagens, interpretados por ela, nos filmes “O Procurado”, “Sr. & Sra. Smith” e da franquia “Lara Croft: Tomb Raider”. Aliás, esses papeis vem consagrando-a cada vez mais como uma atriz ideal para cenas de ação. Mas, particulamente, acho que podemos esperar um pouco mais dela, e não apenas correias, tiros e saltos espetaculares



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