sábado, 8 de setembro de 2012

братство - Fraternidade



E a gente chega ao final do Ciclo Rússia. Talvez o que eu mais tenha me apegado, por motivos cinematográficos, e por já ter iniciado estudos a esse idioma que eu amo tanto. Mas... Chega de sentimentalismos e vamos terminar isso de forma honrosa e sem melodramas!


Irmão (“брат”, 1997) é um filme no bom e velho estilo policial/criminal, dirigido e escrito por Aleksei Balabavov e estrelando Sergei Bodrov Jr. E mais um do ciclo Rússia a ser exibido em importantes festivais. Este em 1997, na categoria Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes.


A história começa depois da desmobilização, quando Danila Bagrov (Bodrov), pós seu compromisso com o Governo, vai para São Petersburgo para procurar seu irmão mais velho, Viktor, um talentoso assassino de aluguel que carrega como “apelido do crime” Tatarin. Viktor é então contratado para assassinar o chefe da máfia da Chechênia (olha a gente falando dela novamente) e então resolve dar o serviço para seu irmão mais novo.


O filme foi um grande sucesso, um hit instantâneo que aumentou consideravelmente as fortunas do diretor e do ator principal. E seu sucesso se deve muito por ser um espelho do momento histórico que a Rússia vivia nos anos 90. Todo o crime, pobreza, problemas familiares... Porém, como todo bom filme dual, mostrou para o grande público que ainda assim há sempre esperança (veja você, os meus clichês) em tempos complicados. Se há sombras mesmo na luz, nas trevas sempre haverá a possibilidade da claridade de ideias para tudo voltar ao “normal”.


E assim a gente termina, com pesar, o Ciclo Rússia... Preparo a mala, verifico a passagem Moscou-Madrid. Abro um largo sorriso e me encaminho para o aeroporto, certo de que a Espanha reserva delícias cinematográficas prontas para serem degustadas. Hola, España. Paka, Ruski druks.
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