Iludidas pela promessa de uma vida "mais fácil", crianças assaltam ônibus… fantasiadas de bate-bola. Na cela da prisão, a bandida pede mais um carregamento de pó… facial. Com o pique de quem veio para quebrar expectativas, Totalmente Inocentes (Brasil, 2012) tem uma trama peculiar, do tipo que só resulta de uma mente sem limites e preconceitos na hora de armazenar referências. Pra comemorar o combo formado pela sua estreia nos cinemas, o feriado de sete de setembro e os dez anos de "Cidade de Deus", Rodrigo Bittencourt ousou: escreveu e dirigiu a primeira sátira ao gênero favela movie em formato de longa-metragem.
O trio Da Fé (Lucas D'Jesus), Bracinho (Gleison Silva) e Torrado (Cauê Campos) vive entre os tiros trocados por facções rivais. Usando criancinhas como alvo e armas pesadas para atirar, Do Morro (Fabio Porchat) e Diaba Loira (Kiko Mascarenhas) resolvem suas diferenças. Enquanto isso, Da Fé tenta conquistar Gildinha (Mariana Rios), a lolita da favela que estuda jornalismo e estagia numa revista de fofoca. Na "Taras e Tiros", seu chefe é o personagem aguado de Fabio Assunção, um jornalista que sofre nas garras de uma editora (Ingrid Guimarães) declaradamente interessada no comprimento das saias das estagiárias.
Comediante em pele de bandido, Fábio Porchat merece destaque. Com a atuação cativante de quem teve espaço para ser criativo, em todas as cenas ele se sobressai, faz seu stand-up. Ingrid Guimarães, enquanto editora lésbica da revista Taras e Tiros, também é motivo pra boas risadas. No entanto, de resto, falta certo carisma a alguns dos atores. A impressão é de que o trio de meninos foi para o set de filmagem antes de atingir o ponto certo. E o talento arrogante de Felipe Neto (na pele de VJ da comunidade) fica ainda mais duvidoso com a gafe da barra de progresso do youtube: ela não corresponde ao vídeo que o menino Da Fé (Lucas D'Jesus) assiste.
Totalmente Inocentes é um filme adolescente, pra ser visto depois de Malhação e antes da matinê. E diverte bastante, cumpre o seu papel de sátira; mesmo assim, poderia ser melhor. A surpresa da primeira meia-hora de filme não se mantém muito forte, e você sabe como são os hormônios desses jovens… a amiguinha ou amiguinho da cadeira ao lado pode ficar mais interessante, mesmo com o rostinho da Mariana Rios na tela.
O trio Da Fé (Lucas D'Jesus), Bracinho (Gleison Silva) e Torrado (Cauê Campos) vive entre os tiros trocados por facções rivais. Usando criancinhas como alvo e armas pesadas para atirar, Do Morro (Fabio Porchat) e Diaba Loira (Kiko Mascarenhas) resolvem suas diferenças. Enquanto isso, Da Fé tenta conquistar Gildinha (Mariana Rios), a lolita da favela que estuda jornalismo e estagia numa revista de fofoca. Na "Taras e Tiros", seu chefe é o personagem aguado de Fabio Assunção, um jornalista que sofre nas garras de uma editora (Ingrid Guimarães) declaradamente interessada no comprimento das saias das estagiárias.
Comediante em pele de bandido, Fábio Porchat merece destaque. Com a atuação cativante de quem teve espaço para ser criativo, em todas as cenas ele se sobressai, faz seu stand-up. Ingrid Guimarães, enquanto editora lésbica da revista Taras e Tiros, também é motivo pra boas risadas. No entanto, de resto, falta certo carisma a alguns dos atores. A impressão é de que o trio de meninos foi para o set de filmagem antes de atingir o ponto certo. E o talento arrogante de Felipe Neto (na pele de VJ da comunidade) fica ainda mais duvidoso com a gafe da barra de progresso do youtube: ela não corresponde ao vídeo que o menino Da Fé (Lucas D'Jesus) assiste.
Totalmente Inocentes é um filme adolescente, pra ser visto depois de Malhação e antes da matinê. E diverte bastante, cumpre o seu papel de sátira; mesmo assim, poderia ser melhor. A surpresa da primeira meia-hora de filme não se mantém muito forte, e você sabe como são os hormônios desses jovens… a amiguinha ou amiguinho da cadeira ao lado pode ficar mais interessante, mesmo com o rostinho da Mariana Rios na tela.
