quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Failed Project

Em 1993, Steve Spielberg lançou um filme que se veio a se tornar o maior sucesso de bilheteria da época. O Parque dos Dinossauros entrou para história como uma marco dos efeitos visuais, algo que lhe rendeu o Oscar na categoria e mais duas produções para complementar a franquia. Nesse fim de semana, estreia um longa que retoma a temática. Projeto Dinossauro ("The Dinosaur Project", Reino Unido, 2012) comprova que a frase “nada se cria, tudo se copia” vem influenciando cada dia mais a industria do cinematográfica.


O filme conta a história de uma expedição desaparecida, após entrar no coração da selva no Congo, em busca do Monstro do Loch Ness Africano. Mas, tudo mudará quando eles descobrirem que as criaturas que pensávamos estarem extintas há 65 milhões de anos (e que Spielberg as reviveu de maneira espetacular) estão mais vivas que nunca. Porém, os dinossauros não são os únicos perigos existentes em meio a essa terras desconhecidas. A ganância, cobiça e o orgulho de alguns integrantes da equipe contribuem para aumentar ainda mais os riscos vividos pelos personagens.


Filmado como a mesma técnica utilizada em Cloverfield e Chernobyl, suas cenas tremulas e sem foco, conseguem incomodar boa parte da plateia, chegando ao ponto de dar dor de cabeça e tontura aos telespectadores. O filme também se utiliza de muitas cenas sem imagens (totalmente pretas) para tentar dar um clima de suspense ao longa. Contudo, a única coisa que eles conseguem é esconder, parcialmente, a falta de imagens adequadas que acrescentassem a história. 


Aparentemente a ideia era fazer com que a mais recente produção britânica fosse tão empolgante e eletrizante quanto o sucesso dos anos 90. Porém, esqueceram de avisar ao produtor Nick Hill e ao diretor Sid Bennett, que não é uma boa ideia copiar um filme de enorme prestígio. O longa tenta misturar um pouco do enredo dos três filmes da franquia, o que faz com que eles acabem "metendo os pés pelas mãos”. Assim sendo, o tema é o principal fator do futuro desastre no qual se longa se tornará.

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