O diretor espanhol Rodrigo Cortés ganhou o mundo em 2010 com seu thriller "Enterrado Vivo", um monólogo de 95 minutos com Ryan Reynolds preso em um caixão (o que parecia ter sido um filme feito apenas para que o ator não ficasse marcado apenas pelo estigma de suas comédias românticas). Agora Cortés nos apresenta um novo filme, completamente diferente em estilo, estrutura e, principalmente no enorme elenco. Poder Paranormal (Red Lights, Espanha/EUA, 2012) traz o peso de Robert DeNiro contracenando com Sigourney Weaver e Cillian Murphy.
O ponto de partida da trama é o curioso ramo de trabalho da Dra. Margaret Matherson (Weaver): a investigação de eventos supostamente paranormais para atestar, ou não sua veracidade (na maioria das vezes não). Ela conta com a ajuda de um fiel assistente, o físico Tom Buckley (Murphy). Quando o famoso paranormal Simon Silver (DeNiro) volta aos holofotes depois de quase 30 afastado da vida pública, Buckley fica obcecado por investigá-lo, conta a vontade da chefe.
Sua fixação atinge um ponto que acaba obrigando Matherson a revelar alguns segredos de um passado que ela preferia esquecer, o que prejudica a integridade mental da famosa pesquisadora e a faz questionar seus princípios. Como já deve dar pra perceber, não tem nada de muito original na história e muito menos no modo como ela é contada. Apesar de ter uma aparência grandiosa e de o começo ser bastante promissor, o filme exagera nos "recursos clássicos" (lê-se: clichês) para provocar uma tensão na plateia e acaba não convencendo muito bem.
O ponto de partida da trama é o curioso ramo de trabalho da Dra. Margaret Matherson (Weaver): a investigação de eventos supostamente paranormais para atestar, ou não sua veracidade (na maioria das vezes não). Ela conta com a ajuda de um fiel assistente, o físico Tom Buckley (Murphy). Quando o famoso paranormal Simon Silver (DeNiro) volta aos holofotes depois de quase 30 afastado da vida pública, Buckley fica obcecado por investigá-lo, conta a vontade da chefe.
Sua fixação atinge um ponto que acaba obrigando Matherson a revelar alguns segredos de um passado que ela preferia esquecer, o que prejudica a integridade mental da famosa pesquisadora e a faz questionar seus princípios. Como já deve dar pra perceber, não tem nada de muito original na história e muito menos no modo como ela é contada. Apesar de ter uma aparência grandiosa e de o começo ser bastante promissor, o filme exagera nos "recursos clássicos" (lê-se: clichês) para provocar uma tensão na plateia e acaba não convencendo muito bem.
Mas como tudo tem seu lado bom, entre a trilha sonora simplista e os sustos baratos salvam-se as magistrais atuações do trio principal. Claro que não daria para esperamos menos desses três,mas nunca é demais destacar a capacidade que grandes atores têm de salvar pequenos filmes. No fim, o ingresso não chega a ser um desperdício de dinheiro (e o final do filme em si não é lá dos piores).
