O eterno galã George Clooney estrela um filme que é, no mínimo, surpreendente. Um filme que começa com uma mulher loira e feliz fazendo esportes radicais no Havaí e que, dez segundos depois, mostra a mesma mulher em coma no hospital não é, realmente, comum e previsível. Os Descendentes ("The Descendants", EUA, 2011) nos leva para a história de Matt King, um advogado com problemas com as filhas, uma mulher prester a morrer e um negócio milionário que pode mudar a vida de sua família inteira.
Indicado a cinco prêmios (Melhor Filme, Ator, Direção, Montagem e Roteiro Adaptado) o filme, apesar de tratar de um tema muito pesado (morte e coma) é surpreendentemente leve e "alegre" (entre aspas, afinal, o filme não é nada alegre). A trilha sonora e a fotografia (que realça as paisagens e o sol havaino) não deixam o espectador se abater. Tudo é claro, ensolarado, colorido, florido, verde e tudo mais que se espera ver no Havaí. E contrário ao que se espera ver em um filme com tal temática.
Indicado a cinco prêmios (Melhor Filme, Ator, Direção, Montagem e Roteiro Adaptado) o filme, apesar de tratar de um tema muito pesado (morte e coma) é surpreendentemente leve e "alegre" (entre aspas, afinal, o filme não é nada alegre). A trilha sonora e a fotografia (que realça as paisagens e o sol havaino) não deixam o espectador se abater. Tudo é claro, ensolarado, colorido, florido, verde e tudo mais que se espera ver no Havaí. E contrário ao que se espera ver em um filme com tal temática.
Porém, o filme, apesar de legal, não passa disso. Aonde a Academia viu a melhor atuação de Clooney em todos os tempos, ninguém sabe. E a história em si também não tem nada de extraordinário. Um cara, com problemas com a esposa, os filhos, os parentes, os amigos. Um cara tentando se reeguer. E assim por diante. Se você está disposto a ver mais do mesmo, pode ir no cinema. Mas é melhor esperar pela Sessão da Tarde, porque não vai fazer diferença nenhuma.

