O racismo e o cinema sempre tiveram uma ligação íntima. Sendo assim, torna-se cada vez mais difícil tratar do tema originalmente na sétima arte. Histórias Cruzadas ("The Help", EUA/ Índia/ Emirados Árabes, 2011) traz um pouco da velha discussão de uma forma bastante emocional. Um pouquinho de racismo com feminismo e, fatalmente, a luta humana de todo o dia pra vencer a adversidade. Não é um filme que pretende reacender uma questão humanitária, em vez disso quer no mostrar o quanto a gente já conquistou.
Um dos maiores trunfos de Histórias Cruzadas é a forma que ele consegue tratar um tema tão pesado de maneira a não ficar massante. Em um momento conturbado da sociedade americana, uma jornalista se aventura a contar a história das serventes negras que viviam a margem do perfeito estereótipo do way of life. A narrativa consegue achar um equilíbrio perfeito entre risos e lágrimas (de alegria, mas lágrimas). Talvez, dos competidores ao Oscar, esse seja o filme com o fator menos cerebral. É um filme gostoso, que passa como uma brisa. Tem um ar quase de pipocão, mas isso até você ver a intensidade das angústias das mulheres desse filme.
Também não vai pensando que só porque o filme é acessível que ele é bobinho. É um daqueles casos que diverte os novinhos e impressiona os mais velhos. Como um filme da Pixar, Histórias Cruzadas pode ser apreciado em todas as suas camadas. De fato, não existe contra-indicação. Talvez a estatueta vacile da mão dessas meninas só pelo fato de não se tratar de um filme pretensioso. O que é uma pena, mas são as regras do jogo. Por mais que Histórias Cruzadas venha a ser discriminado no dia 26, não tenha dúvida que ele fez jus a cada indicação que recebeu, talvez até mais que os próprios premiados.
Um dos maiores trunfos de Histórias Cruzadas é a forma que ele consegue tratar um tema tão pesado de maneira a não ficar massante. Em um momento conturbado da sociedade americana, uma jornalista se aventura a contar a história das serventes negras que viviam a margem do perfeito estereótipo do way of life. A narrativa consegue achar um equilíbrio perfeito entre risos e lágrimas (de alegria, mas lágrimas). Talvez, dos competidores ao Oscar, esse seja o filme com o fator menos cerebral. É um filme gostoso, que passa como uma brisa. Tem um ar quase de pipocão, mas isso até você ver a intensidade das angústias das mulheres desse filme.
Também não vai pensando que só porque o filme é acessível que ele é bobinho. É um daqueles casos que diverte os novinhos e impressiona os mais velhos. Como um filme da Pixar, Histórias Cruzadas pode ser apreciado em todas as suas camadas. De fato, não existe contra-indicação. Talvez a estatueta vacile da mão dessas meninas só pelo fato de não se tratar de um filme pretensioso. O que é uma pena, mas são as regras do jogo. Por mais que Histórias Cruzadas venha a ser discriminado no dia 26, não tenha dúvida que ele fez jus a cada indicação que recebeu, talvez até mais que os próprios premiados.
