quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Ilha da Mesmice

Quando mais novo alguém já lhe fez a seguinte pergunta: “Se você estivesse numa ilha deserta, quem você escolheria para ficar com você”? Lógico que isso era só uma brincadeira de criança. Mas imagine que você não pudesse escolher e acabasse parando em uma ilha cheia de criaturas e florestas apavorantes. Essa é a história de Viagem 2 – A Ilha Misteriosa (Journey 2: The Mysterious Island, EUA, 2012). O filme é baseado em um dos clássicos de Júlio Verne, igualmente ao seu antecessor “Viagem ao Centro da Terra”, de 2008.



O longa traz de volta Sean Anderson (Josh Hutcherson), um menino que herdou de seus familiares a obsessão de provar que as histórias de Júlio Verne são reais. Desta vez ele recebe um mensagem de rádio de seu avô, Alexander Anderson (Michael Caine), dizendo ter encontrado a Ilha Misteriosa. Tentando provar que nada disso existe e se aproximar de seu enteado, Hank Parsons (Dwayne “The Rock” Johnson) irá acompanha-lo nessa aventura. Além disso, para chegar até lá, eles precisarão da ajuda de um piloto de helicóptero e sua filha, Kailani (Vanessa Hudgens). Porém nenhum deles imaginava os perigos e emoções que os aguardariam na ilha.


A idéia de continuar trazendo as histórias de Júlio Verne para as telonas é com toda a certeza uma ótima maneira de entretenimento. Porém, infelizmente, essa seqüência fica muito na mesmice, mesmo tendo cenas de ação que empolgam os telespectadores. Não há nada que inove, que seja um pouco diferente do que foi feito no primeiro filme da franquia. Nem a mudança dos atores fez com que a produção tivesse um “algo mais”. Não que a atuação seja ruim, mas também acho que não são dignas de grandes elogios. As cenas de comédia são até boas, mas repito que nenhuma delas tem um grande destaque.


É verdade que os pontos fortes do longa estão nos efeitos visuais e na utilização da tecnologia 3D. Cada vez mais esse gênero de filme vem se aperfeiçoando nessas artes. Também, o jeito como foi feita a integração entre os vários contos de Júlio Verne causam algumas surpresas. Contudo não acredito num sucesso maior que o primeiro longa, apesar de que muitas crianças irão querer assistir. Provavelmente será mais um filme que iremos ver na “Sessão da Tarde” ou em canais como “HBO Family”. Mas, e você que está lendo esse texto, concorda ou discorda das minhas observações? Vai lá, assista ao filme e me diga se estou “certo” ou “errado”. É a sua opinião que faz a diferença para nós.
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