
Com o sucesso do anime Saint Seiya no Japão, a Toei Animation resolveu produzir o primeiro longa metragem com os personagens da série de TV. Saint Seiya, o santo guerreiro (Saint Seiya Gekijouban, Japão, 1987) é o único filme da franquia dos cavaleiros de bronze que não possui qualquer ligação com o desenho para TV.
Uma maçã dourada faz surgir o Santuário das Trevas da Deusa Éris, que toma o corpo de uma ajudante de Minu no orfanato chamada Eiri. Éris ressuscita os Cavaleiros Fantasmas e captura Saori. A vida de Athena é lentamente sugada pela maçã da deusa maligna. Os guerreiros enfrentarão os cavaleiros fantasmas e precisarão salvar a vida da Saori.
O filme tem todos os clichês que consagraram a série de TV, como salvar a Athena num curto espaço de tempo, cada guerreiro enfrentará um inimigo que possui características físicas ou mentais semelhantes ao herói, etc. É claro que neste pacote não pode faltar o Seiya perdendo os cinco sentidos, e mesmo assim dando um jeito de recuperá-los e vencer.
O maior trunfo deste longa é seu bom ritmo, as cenas são suscintas e diretas ao ponto, sem enrolação, passando ao espectador tudo que ele precisa saber para compreender a trama. Aliás, a história é muito simples, mas não chega a ofender a inteligência de quem o assiste.
Saint Seiya, O Santo Guerreiro é simplesmente a série de TV “condensada” num filme. É previsível e cheio de clichês, mas é divertido justamente por ser assim. O típico longa metragem para assistir quando não temos nada pra fazer.