segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sadako ou Samara?

Atendendo a pedidos, trago Ring: O Chamado (Ringu, Japão 1998), a famosa versão original do filme estrelado por Naomi Watts. Sendo mais simples e direto ao ponto, a versão oriental é no mínimo mais assustadora.

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Um grupo de adolescentes morre exatamente uma semana após ter assistido um vídeo misterioso. Os corpos são encontrados contorcidos de uma forma terrível, seus olhos gelados como se tivessem sofrido algo muito mais terrível do que qualquer ameaça física. O vídeo se torna uma lenda urbana. Uma força oculta está apontando seu dedo mortal para essas pobres almas que não resistem à curiosidade de assisti-lo. Uma dessas pessoas é a cínica jornalista Reiko, que contra a sua vontade, tem sua vida transformada num pesadelo, ameaçada pelo mal oculto e onipresente

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Todos os pontos são bem trabalhados: a atuação impressiona, a história é ótima, a edição idem. Mas o que brilha é a direção de Hideo Nakata, que consegue transmitir perfeitamente toda a tensão que o filme propõe. Muitos se assustarão se o telefone de casa tocar enquanto o longa metragem está sendo rodado.

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Curiosamente, a versão oriental parece ter um ritmo mais rápido que a ocidental, o que é raro. Talvez seja pelo fato do público japonês não exigir uma explicação sobre o porquê os eventos sobrenaturais acontecem, e por isso muitas cenas explicativas da versão Hollywoodiana estão ausentes. Por um lado isso é bom, pois ficamos só com “as melhores partes”, mas por outro lado a história não parece tão completa.

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Ringu: O Chamado foi um dos primeiros a injetar o estilo de terror japonês nos cinemas americanos. Caso tenha gostado da versão de Hollywood, provavelmente gostará dessa, que é mais medonha e sombria. Em suma: um clássico de terror japonês.

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