
Uma das grandes características do cinema, responsável por deixar tantas pessoas apaixonadas, está na capacidade de trazer a luz para assuntos que talvez nunca tenhamos pensado ou imaginado. É esse o caso do documentário Margaret Mee e a Flor da Lua (Brasil, 2013). Ele conta a história da artista plástica inglesa que ficou famosa por pintar espécies da Amazônia durante as quinze expedições que fez para a floresta. Este seus trabalhos mais cativantes está a gravura de uma flor rara, que só desabrocha à noite.
O maior trunfo de Margaret Mee e a Flor da Lua é o seu roteiro. Escrito pela também diretora Malu de Martino, o texto consegue dar dramaticidade e suspense a um assunto que, escrito de outra maneira, teria virado uma aula de biologia muito chata. Ela escolheu começar com a última expedição, quando Miss Margaret partiu decidida a encontrar a Flor da Lua, mas não chega a dizer se ela consegue seu objetivo.
Um salto no tempo e a história volta para o começo da jornada. A artista parte em sua primeira aventura no Brasil e o roteiro segue, cronologicamente, até a 15ª expedição. Para quem não conhecia a pintora, o suspense permanece até conseguirmos saber se ela conseguiria pintar a flor ou não.
O maior trunfo de Margaret Mee e a Flor da Lua é o seu roteiro. Escrito pela também diretora Malu de Martino, o texto consegue dar dramaticidade e suspense a um assunto que, escrito de outra maneira, teria virado uma aula de biologia muito chata. Ela escolheu começar com a última expedição, quando Miss Margaret partiu decidida a encontrar a Flor da Lua, mas não chega a dizer se ela consegue seu objetivo.
Um salto no tempo e a história volta para o começo da jornada. A artista parte em sua primeira aventura no Brasil e o roteiro segue, cronologicamente, até a 15ª expedição. Para quem não conhecia a pintora, o suspense permanece até conseguirmos saber se ela conseguiria pintar a flor ou não.
Enquanto isso, o roteiro solta pequenas "pílulas" da personalidade de Margaret Mee, entrelaçadas nas histórias das expedições. Dessa maneira, conhecemos a pessoa por trás da artista, ao mesmo tempo que conta também sua história de ativismo ambiental e sua luta pela preservação da Amazônia.
O único adendo ao trabalho excepcionalmente bem feito são as cenas em que uma dublê interpreta Margaret pintando na floresta. O recurso é interessante, mas, nesse caso, não tem uma função específica na narrativa. Poderia ser facilmente retirado que não afetaria na qualidade do documentário. Documentário que, aliás, é de qualidade extrema, bem como o trabalho dessa artista britânica apaixonada pela natureza brasileira.
O único adendo ao trabalho excepcionalmente bem feito são as cenas em que uma dublê interpreta Margaret pintando na floresta. O recurso é interessante, mas, nesse caso, não tem uma função específica na narrativa. Poderia ser facilmente retirado que não afetaria na qualidade do documentário. Documentário que, aliás, é de qualidade extrema, bem como o trabalho dessa artista britânica apaixonada pela natureza brasileira.
