terça-feira, 14 de agosto de 2012

Bah Tchê... Que História!


No país em que vivemos, o que não nós falta são diferenças entre os estados e as regiões. Mas, acredito que o uso da palavra “diferença” tenha um tom muito negativo para ocasião. Divercidade…essa sim é a palavra correta para as variadas culturas desta nação. E ao ver o filme Contos Gauchescos, presente no 40º Festival de Gramado que, crítico que vós fala, conheceu as história formadoras do estilo gaúcho de ser.



Baseado no livro (que tem o mesmo título que o filme) de João Simões Lopez Neto; o longa, inicialmente, conta a história do escritor que viveu e conseguiu transcrever o verdadeiro espírito do Gaúcho. Infelizmente, esse inicio é retratado de maneira confusa, já que os 51 anos do escritor tentam ser passados nos primeiros vinte minutos de projeção. Após a breve explicação, o filme se divide em quatro contos que possuem a mesma maneira narrativa, e histórias que se assimilam em muitos de seus acontecimentos.


“Os Cabelos de China”, “Jogo do Osso”, “Contrabandistas” e “No Manantial” são os nomes dados a essas lendas tipicamente gaúchas. De maneira bastante regional, os acontecimentos são passados a nós por um narrador que se utiliza, sem o menor receio, de gírias típicas da região Sul. Quase que um dialeto totalmente diferente do português. Chegando ao ponto, de até mesmo, não entender o que está sendo dito. Mas, graças a bela fotografia dos Pampas Gaúchos e uma narrativa gostosa (apesar de, as vezes, ser difícil entender), o filme consegue agradar o seu público e mostrar (de maneira bem sucedida) fatos que até hoje influenciam os gaúchos.

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