É sempre chato quando o pior ator a participar de um filme é justamente seu protagonista. Esse detalhe (grosseiro) sozinho costuma comprometer toda a obra. Não é o caso em Bel Ami – O setudor (“Bel Ami”, Reino Unido/França/Itália, 2011), já que, mesmo com Robert Pattinson dando um show de canastrice no papel título, outras coisas também colaboram para rebaixar o longa.
Baseada no romance homônimo de Guy de Maupassant, a narrativa nos leva à Paris de 1890 e acompanha os passos de Georges Duroy (mais tarde apelidado como Bel Ami). Trata-se de um jovem que, após servir por alguns anos na guerra da Argélia, arrasta-se por bares e cabarés como um pobretão. Obstinado a mudar de vida, o personagem de Pattinson reencontra um amigo de trincheira que lhe promete ajuda. Em pouco tempo, nosso galã torna-se (quem diria) um jornalista, revitaliza seu nome, e constrói formas não só de seduzir mulheres da alta classe como também de usá-las para forçar seus maridos a lhe favorecerem.
O longa caminha por questões políticas e expõe o sumo do poder, revelando o que seriam bastidores da nata no período. Ele também deixa claro que, “por trás de todo grande homem, há uma grande mulher” e quanto o dito "sexo frágil" consegue, de forma simples, ditar os caminhos da história. Até aí, tudo bem. Mas imagine um tipo de diretor que escolheria o astro teen, ex-vampiro glitter, como protagonista de sua obra, sem levar em conta o impacto do mesmo com o fiel público jovem. Pois é... Certamente não foi o caso da dupla condutora de Bel Ami, Declan Donnellan e Nick Ormerod .
O longa nitidamente tenta vender uma forma de sexo mascarado para meninas adolescentes, impondo mais seriedade, furor e peitos do que na saga Crepusculo (já sentiu uma cosquinha diferente sem saber bem o que era?). Mas... Façamos justiça! A produção não é só isso. Ela conta também com um roteiro que demora para pegar no tranco e uma edição fraca. Mesmo com atores fortes como Uma Thurman no elenco, a carinha de nojo e olhar perdido de Pattinson como sedutor compromete a veracidade do longa. De bêbado falido a gostosão malvado, nada convence. De fato, só a boa direção de arte salva o acumulado.
Apesar de tantas críticas, se você for uma menina feliz, não perca tempo! Vá correndo ver o eterno Edward em uma de suas piores atuações (sim, foi ruim até para ele). E digo eterno porque a mania de vampiro não deixou o ator, que fica de boca aberta por grande parte das quase duas horas de filme.
Baseada no romance homônimo de Guy de Maupassant, a narrativa nos leva à Paris de 1890 e acompanha os passos de Georges Duroy (mais tarde apelidado como Bel Ami). Trata-se de um jovem que, após servir por alguns anos na guerra da Argélia, arrasta-se por bares e cabarés como um pobretão. Obstinado a mudar de vida, o personagem de Pattinson reencontra um amigo de trincheira que lhe promete ajuda. Em pouco tempo, nosso galã torna-se (quem diria) um jornalista, revitaliza seu nome, e constrói formas não só de seduzir mulheres da alta classe como também de usá-las para forçar seus maridos a lhe favorecerem.
O longa caminha por questões políticas e expõe o sumo do poder, revelando o que seriam bastidores da nata no período. Ele também deixa claro que, “por trás de todo grande homem, há uma grande mulher” e quanto o dito "sexo frágil" consegue, de forma simples, ditar os caminhos da história. Até aí, tudo bem. Mas imagine um tipo de diretor que escolheria o astro teen, ex-vampiro glitter, como protagonista de sua obra, sem levar em conta o impacto do mesmo com o fiel público jovem. Pois é... Certamente não foi o caso da dupla condutora de Bel Ami, Declan Donnellan e Nick Ormerod .
O longa nitidamente tenta vender uma forma de sexo mascarado para meninas adolescentes, impondo mais seriedade, furor e peitos do que na saga Crepusculo (já sentiu uma cosquinha diferente sem saber bem o que era?). Mas... Façamos justiça! A produção não é só isso. Ela conta também com um roteiro que demora para pegar no tranco e uma edição fraca. Mesmo com atores fortes como Uma Thurman no elenco, a carinha de nojo e olhar perdido de Pattinson como sedutor compromete a veracidade do longa. De bêbado falido a gostosão malvado, nada convence. De fato, só a boa direção de arte salva o acumulado.
Apesar de tantas críticas, se você for uma menina feliz, não perca tempo! Vá correndo ver o eterno Edward em uma de suas piores atuações (sim, foi ruim até para ele). E digo eterno porque a mania de vampiro não deixou o ator, que fica de boca aberta por grande parte das quase duas horas de filme.
