Se lembra de quando você assistiu “Quase Famosos” e tudo aquilo era maravilhoso porque você sabia que era, na verdade, a história do Led Zeppellin? O filme Rock of Ages (“Rock of Ages” EUA, 2012) é parecido com isso em nada. O mais perto que ele poderia ser considerado é um filme sobre Milli Vanilli.
O elenco não atinge as notas certas. Com muitos nomes fortes, eles faltam um propósito de ser. Pra começar pelos protagonistas. Quem é esse cara? Ele parece uma versão pré puberdade do Michael Bublé. É a primeira vez que eu uso o nome do Bublé e não é para fazer um elogio. Seu par romântico, por cortesia do belting, tem a voz mais irritante do mundo. Claro, é uma gracinha de se admirar, mas no “mudo”, por favor.
O resto do elenco continua a turnê da desgraça. Alec Baldwin está simplesmente estranho. E odeie o Russel Brand o quanto quiser, ele faz o papel que lhe foi dado. Tom Cruise fica bom em qualquer lugar. E, sim, é a voz verdadeira dele, um vozeirão, por sinal. Dos atores, o que mais surpreendeu cantando foi Catherine Zeta Jones. Os números dela, juntos com os da Mary J. Blidge são os que mais inspiram vida no filme. Se existe alguma redenção no filme, são elas.
O roteiro de Rock of Ages também não consegue salvar o filme. É um pastiche completamente negativo de todas as histórias de musicais. Os vilões querem acabar com a música (buuu!), os bonzinhos tem que juntar dinheiro até meia noite, e no final tudo acaba com Journey. Que bom que você ainda não está cansado de "Don’t Stop Believing". O filme também tem uma interpretação muito livre do termo “rock’n’roll”. Muitas músicas do seu repertório são questionáveis, e embora algumas possam espanar a sua memória, alguns hinos óbvios dos anos 80 ficaram de fora.
Claramente, é mais dificil adaptar um musical do que um quadrinho para o cinema. Porque o segundo teve mais sucesso. Não é que Rock of Ages falha, mas é que ele falha miseravelmente. É uma pena que os pontos fortes do musical da Broadway não foram transferidos para a telona, entre eles, a capacidade do espetáculo de não se levar a sério.
O elenco não atinge as notas certas. Com muitos nomes fortes, eles faltam um propósito de ser. Pra começar pelos protagonistas. Quem é esse cara? Ele parece uma versão pré puberdade do Michael Bublé. É a primeira vez que eu uso o nome do Bublé e não é para fazer um elogio. Seu par romântico, por cortesia do belting, tem a voz mais irritante do mundo. Claro, é uma gracinha de se admirar, mas no “mudo”, por favor.
O resto do elenco continua a turnê da desgraça. Alec Baldwin está simplesmente estranho. E odeie o Russel Brand o quanto quiser, ele faz o papel que lhe foi dado. Tom Cruise fica bom em qualquer lugar. E, sim, é a voz verdadeira dele, um vozeirão, por sinal. Dos atores, o que mais surpreendeu cantando foi Catherine Zeta Jones. Os números dela, juntos com os da Mary J. Blidge são os que mais inspiram vida no filme. Se existe alguma redenção no filme, são elas.
O roteiro de Rock of Ages também não consegue salvar o filme. É um pastiche completamente negativo de todas as histórias de musicais. Os vilões querem acabar com a música (buuu!), os bonzinhos tem que juntar dinheiro até meia noite, e no final tudo acaba com Journey. Que bom que você ainda não está cansado de "Don’t Stop Believing". O filme também tem uma interpretação muito livre do termo “rock’n’roll”. Muitas músicas do seu repertório são questionáveis, e embora algumas possam espanar a sua memória, alguns hinos óbvios dos anos 80 ficaram de fora.
Claramente, é mais dificil adaptar um musical do que um quadrinho para o cinema. Porque o segundo teve mais sucesso. Não é que Rock of Ages falha, mas é que ele falha miseravelmente. É uma pena que os pontos fortes do musical da Broadway não foram transferidos para a telona, entre eles, a capacidade do espetáculo de não se levar a sério.
